O motorista de aplicativo Junior Cruz da Silva se apressou em ir às redes sociais para dizer que não foi ele que agrediu o homossexual Clayton Oliveira, que ficou com o rosto todo roxo e com hematomas pelo corpo de tanta porrada que levou por um motorista de aplicativo homofóbico ndurante uma corrida.
Junior chegou a gravar um vídeo, falou, se defendeu, disse que não tinha sido ele que agrediu o passageiro, que tinha emprestado o carro para um parente, mas não disse quem era esse parente.
Fato que o rapaz apanhou e apanhou muito do motorista homofóbico.
Clayton que é homossexual assumido disse que o fato teria ocorrido por volta das 21h da última quarta-feira (12), durante uma corrida iniciada no bairro Alvorada, na Zona Centro-Oeste de Manaus. Ele diz que foi espancado por ser homossexual.
Segundo a postagem, após entrar no veículo, Clayton colocou as coisas que carregava no banco traseiro e sentou no banco do passageiro. No meio do caminho, o motorista teria perguntado se ele era homossexual e, ao responder que sim, levou um soco do homem – que disse ter ódio dos gays.
“Eu disse que sim e então comecei a ser espancado, levando socos e gritos de que ‘viado’ precisa morrer. Ele disse que eu precisava disso e eu só sairia de lá depois de morto., relatou Clayton nas redes sociais.
A vítima contou ainda que o motorista teria dito que voltaria para agredi-lo até a morte. Após pular do carro, o jovem parou em um posto de combustíveis e pediu ajuda.
“Parei em um posto e só sabia chorar. Pedi ajuda, gritei, estava todo deformado e ensanguentado. Está doendo não só pelo físico, mas também pelo emocional. Isso porque no final das contas, eu me senti um lixo pelo simples fato de SER. Não dá para se calar, todo cuidado é pouco. A gente não pode mais morrer!”, destacou.
O caso já está sendo investigado como homofobia pela Polícia.
Ao EM TEMPO, Clayton disse que não consegue falar já que está com o rosto bastante inchado. Ele também teve uma fratura no nariz.