Dados da Nova Rede Mulher são referentes ao período de 1° de janeiro a 31 de julho deste ano
A Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) realizou 7.250 atendimentos, por meio do projeto Nova Rede Mulher, para mulheres que sofreram algum tipo de agressão dentro das suas residências ou no convívio familiar, no período de 1° de janeiro a 31 de julho deste ano.
A Secretaria Executiva de Políticas para Mulheres da Sejusc conta com cinco serviços voltados a mulheres em situação de violência doméstica. São eles: Serviço de Apoio Emergencial à Mulher (Sapem); acolhimento provisório e institucional por meio da Casa Abrigo Antônia Nascimento Priante; acompanhamento psicológico, social e jurídico pelo Centro Estadual de Referência e Apoio à Mulher (Cream); aplicativo “Alerta Mulher”; e Unidade Móvel Itinerante, o “Ônibus da Mulher”.
Segundo o secretário titular da Sejusc, William Abreu, os números demonstram a atuação do Estado em defesa das mulheres. Ele destaca que vem reforçando cada vez mais o trabalho de divulgação dos canais de denúncia e os serviços da Rede Mulher e que, durante a campanha Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, diversas ações foram realizadas, como fixação de cartazes, blitz Maria da Penha, palestras, cursos de qualificação, entre outros.
A secretária executiva de políticas para mulheres da Sejusc, Ana Barroncas, explica os trabalhos durante a Rede Mulher no período de pandemia.
“Quando a gente pensa em mais de sete mil atendimentos, sendo que a pandemia iniciou em março, percebemos claramente que os serviços não paralisaram. Os números contabilizam os nossos atendimentos, que foram feitos em domicílio, as nossas ações itinerantes, inclusive tivemos recentemente, no mês de julho, quando teve a reabertura gradual do comércio, conseguimos realizar um trabalho mais coletivo de conscientização e de mobilização. Nossa estratégia de atendimento funcionou […] O Sapem é um serviço que não paralisou em nenhum momento, então é um serviço que funcionou ali 24 horas”.
A gerente da Nova Rede Mulher da Sejusc, Karolina Aguiar, relata a importância do atendimento psicológico, social e clínico “Trabalhamos o que é a violência doméstica, como ela vai se perpetuando na sociedade, lembrando que ainda vivemos dentro de uma sociedade machista patriarcal, onde o homem ainda é tido como o centro da família, o detentor do poder social, e isso faz com que a mulher esteja cada vez mais em situação de violência doméstica e várias outras violências de gêneros”.
Programa – A “Nova Rede Mulher” é um projeto que atende mulheres que estão sofrendo algum tipo de agressão em suas residências ou no convívio familiar, prestando auxílio e suporte para o impedimento da violência, mostrando para essas mulheres os caminhos corretos e seguros para se fazer denúncias e relatos de agressões.
Fotos: Divulgação/Sejusc