O governador Wilson Lima inaugurou, nesta segunda-feira (31/08), durante o lançamento do programa “Saúde Amazonas”, a nova sede do complexo regulador, que passa a se chamar Central Unificada de Regulação e Agendamento de Consultas e Exames (Cura). O prédio próprio é compartilhado com a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), no Centro de Manaus, eliminando o gasto com aluguel da antiga estrutura.
A Cura será responsável por controlar, monitorar e regular o acesso do cidadão às consultas, exames, cirurgias, transferências entre hospitais e Tratamento Fora de Domicílio (TFD). Entre os objetivos da nova Central estão a inclusão de 100% das vagas de procedimentos no sistema de regulação e a redução do absenteísmo (ausência não justificada do paciente).
“Nós estamos mudando para esse prédio, que é um prédio do Governo do Estado do Amazonas. Antes, essa Central de Regulação funcionava em um prédio alugado. Só aí nós vamos ter uma economia de R$ 420 mil ao ano. A nossa meta, até 2022, é que o paciente do estado do Amazonas demore, no máximo, 30 dias para que possa ser atendido depois da marcação”, afirmou o governador.
De acordo com a coordenadora da Cura, Keila do Valle, com a reestruturação do complexo regulador e o reordenamento na rede de assistência, outra prioridade do “Saúde Amazonas”, haverá uma ampliação na oferta de vagas para procedimentos.
“Além de um ambiente melhor para a equipe, que se dedica tanto ao trabalho, em estar regulando as consultas, os exames e as cirurgias eletivas do Estado, a gente também ganha a partir de setembro um aumento nas ofertas em 48% de consultas a mais e 68% de exames, então é um ganho para a população do Amazonas”, explicou.
O secretário executivo de Assistência do Interior, Cássio Espírito Santo, destacou outros avanços na regulação de procedimentos desde o início da atual gestão do Governo do Estado.
“Quando nós assumimos a gestão, a regulação de UTI aérea, por exemplo, era feita por um grupo de WhatsApp, e depois a gente interveio junto ao complexo regulador, na época, e conseguiu-se criar um sistema, o Sister, regulando e organizando essas demandas”, afirmou.
FOTOS: Tácio Melo/Secom