“A verdade é que eu fiz mais da metade da rodovia BR-319. Dos 877 quilômetros, eu fiz mais de 400”, disse em entrevista na manhã desta quinta-feira, 24, o candidato à prefeitura de Manaus, Alfredo Nascimento, sobre o período que passou como ministro dos Transportes.
Alfredo explicou que a rodovia tem 877 km e liga Manaus a Porto Velho. E que quando assumiu o ministério, tinha a promessa, do então presidente Lula, de fazer a BR-319, que até aquele momento não possuía trafegabilidade. Ele explicou, ainda, que apesar da falta de licenciamento ambiental para o trecho central foram asfaltados mais de 400 quilômetros da rodovia nos extremos, entre as cidades de Porto Velho e Humaitá e outro trecho saindo de Manaus.
“Eu não sabia que havia um impedimento no meião da rodovia. Que até então não existia a falta de licenciamento ambiental. Aliás, é a única rodovia do país que exigiram estudo de impacto ambiental. Quando eu vi esse imbróglio no meio, e como eu era o ministro e tinha recursos, eu trabalhei os extremos da rodovia enquanto se discutia o licenciamento”, disse o candidato.
De acordo com Alfredo, além da pavimentação nos extremos também foram construídas 16 pontes, sendo uma delas de 1.100 metros sobre o rio Madeira.
“Na verdade, o que aconteceu na BR-319 é que eu trabalhei nos extremos porque eu não tinha o licenciamento ambiental. E no meio da rodovia dei trafegabilidade mesmo sem ter asfalto. Agora até existe linha de ônibus ligando a vários municípios entre Manaus a Porto Velho. Eu saí do ministério há mais de 9 anos e não fizeram o meião até hoje porque não tem licença”, destacou o candidato.
Ele disse ainda que quando ministro, fez três estudos de impacto ambiental e que nunca concordou com a necessidade de ter licenciamento para a construção da rodovia.
“Inventaram essa história da BR-319 precisar de licença para que não se fizesse a rodovia. Eu tomei todas as providências que foram necessárias e contratei três estudos de impacto ambiental. Ninguém no Amazonas fez absolutamente nada na BR-319 nos últimos 9 anos depois que eu saí do ministério. E o que tem lá, que é mais da metade, foi feito por mim. Cumpri minha obrigação”, finalizou.