O Empoderamento feminino e a representatividade das mulheres na política foram os assuntos levantados, nesta terça-feira, 03, pela vereadora Mirtes Salles (Republicanos), durante Sessão Plenária na Câmara Municipal de Manaus (CMM).
Mirtes Salles lembrou que hoje é uma data muito importante para as mulheres, pois se comemora a instituição do voto feminino no Brasil, em 1930, pelo então presidente , Getúlio Vargas. Mas naquela época, haviam muitas restrições para ter o direito de votar.
De acordo com a vereadora, apesar das mulheres serem a maioria no colégio eleitoral no país, a representatividade no cenário político nacional é ainda muito baixa e preocupante.
“A mulher solteira por exemplo, já tinha que ser empoderada na década de 30, pois só podia votar caso trabalhasse e as casadas só podiam votar com autorização do marido. Essas restrições todas foram retiradas apenas em 1934 e foi nesse mesmo ano também que tivemos a primeira deputada federal, Catarina Queiroz. Desde então, ainda somos poucas nas casas legislativas do Brasil, como na Câmara Municipal onde somos apenas três em um universo de 41 parlamentares. Mais presença feminina na política significa mais políticas públicas direcionadas às mulheres. Essa precisa ser a nossa reflexão na data de hoje”, pontuou.
Ainda segundo a parlamentar, o dia de hoje não se trata de uma guerra de gêneros e sim de um direito conquistado que começou em 1930 e pouco avançou até os dias de hoje.
Na volta à CMM, como presidente da Comissão da Mulher, Mirtes Salles tem buscado iniciativas que reforcem os direitos e a proteção das mulheres, como, por exemplo, a criação de uma cartilha específica voltada ao público feminino.
“A mulher precisa conquistar a sua independência financeira e trabalhar nem que seja em casa, pois sabemos que conseguir uma vaga em creche pública aqui na capital é uma tarefa bem complicada. A comissão da Mulher deu um salto no ano passado para amparar mais ainda essas mulheres, inauguramos o Núcleo de Atendimento à Mulher, na Câmara Municipal, com um atendimento especializado para essas vítimas de violência”, reforçou.