O Clíper conquistou, pela primeira vez em sua história, um título profissional. A equipe, fundada em 1952, enfim vai poder tirar a poeira da prateleira com o troféu da Série B do Campeonato Amazonense. O caneco veio neste domingo, contra o JC Futebol Clube, na Arena da Amazônia, após empate em 0 a 0 no tempo regulamentar e consagração na disputa por pênaltis.
Na marca da cal, brilhou a estrela do goleiro Guanair Jr, que pegou duas cobranças: do zagueiro Ivan e meia Heltinho e assegurou a vitória por 4 a 3. Pelo lado dos campeãos, Thiago Bigo desperdiçou, mas não foi o suficiente. Iton, Josivaldo e Rony fizeram a favor do JC. Raílson, Alberto, Terlison e Canutama deram o título ao aurinegro.
A partida ainda foi marcada por lances preocupantes, tanto que duas ambulâncias foram utilizadas. Aos 30 minutos do primeiro tempo, o lateral Antony caiu de mau-jeito e foi encaminhado ao hospital. Logo após o apito final, o zagueiro Júnior, do JC, passou mal e também precisou do veículo.
A título de curiosidade, o título foi o terceiro do treinador Sidney Bento na competição. Ele já havia sido campeão em 2007, com o Holanda-AM, e 2017, com o São Raimundo-AM. A Águia Dourada do Parque 10, que teve o ataque mais positivo da divisão de acesso, com 10 gols, também emplacou o artilheiro: Raílson, que fez mais da metade: seis.
Já o JC, se por um lado amarga o vice-campeonato, o segundo consecutivo de Paulo Morgado (foi vice ano passado com o Tufão), por outro garantiu o acesso à elite em sua estreia no futebol profissional. O gajo, inclusive, tem 100% de aproveitamento em subidas de divisão. Além dos dois vice-campeonatos, foi campeão em 2013, pelo Manaus FC.
FONTE: GLOBO ESPORTE