A operação Ponto de Parada deflagrada nesta segunda-feira (23) pela Polícia Federal (PF-AM) pôs definitivamente fim as pretensões do deputado Saulo Vianna de se tornar o próximo presidente da Assembléia Legislativa do Amazonas (ALEAM).
Saulo Vianna já se articulava entre seus pares na ALEAM e junto ao próprio governador Wilson Lima para entrar firme e forte na disputa.
Só que agora, os deputados da própria base aliada afirmam que depois da Operação Ponto de Parada, Saulo Vianna é carta fora do baralho.
Restam agora a deputada Alessandra Campelo e o deputado Roberto Cidade. Ambos compõem a base aliada do governador.
Os dois tentam disfarçar afirmando que “não é hora no momento de falar do assunto e sim de vota projetos”, mas internamente trabalham e articulam para receber as bençãos e o aval do governador.
Mas contra os dois pesa a inexperiência para lidar com situações mais críticas e polêmica que marcaram o ano legislativo de 2020 na ALEAM como foi o pedido de impeachment do governador e a guerra travada diretamente contra o presidente da casa, deputado Josué Neto.
Por isso, o deputado Belarmino Lins surge como favorito para o quarto mandato como presidente do Poder Legislativo no Amazonas justamente pela experiência que tem de sobra no parlamento e de saber lidar como situações críticas e polêmicas.
A favor de Belão tem ainda o fato dele, assim com Alessandra Campelo e Roberto Cidade, pertencer a base aliada do governo.
Belão já foi presidente três vezes da Assembléia: 2005 a 2006, 2007 a 2008, 2009 a 2010.
Josué Neto deve também concorrer, mas vai sentir o peso do rolo compressor que o governo vai montar para miná-lo.