O Amazonas recebeu, nesta quinta-feira (24/12), mais 40 respiradores do Ministério da Saúde (MS), que serão utilizados em unidades da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) para a ampliação de leitos destinados à pacientes vítimas do novo coronavírus (Covid-19). Essa é a segunda remessa de respiradores enviados pelo Governo Federal ao Estado. No mês de novembro já haviam sido recebidos outros 60 aparelhos.
Na quarta-feira (23/12), a secretaria iniciou a terceira fase do plano de contingência para o enfrentamento da Covid-19. O secretário de Saúde, Marcellus Campêlo, falou sobre a chegada dos novos aparelhos.
“Esses 40 respiradores chegaram pela manhã e já há uma distribuição destinada para esses aparelhos. Uma parte vai para o hospital de referência Delphina e outros serão distribuídos na rede para ampliação da oferta de UTI nas unidades conforme está estabelecido no plano de contingência”, disse.
Além do Hospital Delphina Aziz, os respiradores serão encaminhados para seis unidades de saúde, sendo elas: Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam), Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Hospital Pronto-Socorro da Criança da Zona Oeste, Hospital Pronto-Socorro 28 de Agosto, Hospital Francisca Mendes e Fundação Hospital Adriano Jorge.
Nessa terceira fase do plano de contingência, estão sendo abertos 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Delphina Aziz, além de um aumento de leitos clínicos e de UTI nos prontos-socorros Platão Araújo, João Lúcio e 28 de Agosto, nos hospitais Getúlio Vargas, Geraldo da Rocha e Beneficente Portuguesa, Instituto da Criança (Icam), além das fundações de Medicina Tropical e Adriano Jorge.
O Plano de Contingência, em operação desde novembro, consiste na organização da rede para o momento de recrudescimento da doença e está previsto para operar em cinco fases, de novembro a junho, que coincide com o período sazonal das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) no Amazonas.
Desde que teve início, o plano já ampliou, apenas no Hospital Delphina Aziz, 50 leitos de UTI, saindo de 90 para 140 leitos. A secretaria também tem reorganizado a rede e abriu outros 122 leitos de retaguarda, para o atendimento, principalmente de pacientes que já saíram do período de transmissão da doença, mas seguem necessitando de atendimento médico-hospitalar.