A festa de Réveillon de Neymar, em Mangaratiba, no Rio de Janeiro, repercute também na França, onde o craque brasileiro defende o Paris Saint-Germain. Oficialmente, a equipe não faz comentários, mas nos bastidores há críticas ao principal astro do time.
No último sábado (26), o estafe do jogador negou qualquer festa na casa do camisa 10. A Agência Fábrica, que produz o evento, se manifestou através de nota oficial para dizer que são esperadas 150 pessoas – contrariando informação inicial de 500 convidados.
O jornal “Le Parisien” publicou, nesta segunda-feira (28), palavras de uma fonte ligada ao PSG, com críticas a Neymar. “E pensar que o Neymar personifica o projeto do clube… Ele não dá a mínima para as repercussões”, disse a fonte, não identificada pela publicação.
Oficialmente, contudo, o clube é mais cauteloso, como detalha a mesma reportagem. O PSG observa a situação à distância, sem uma posição mais firme contra o brasileiro, em um momento de conversas para sua renovação de contrato – o vínculo atual é até 2022.
A organização do evento garantiu que “todas as normas sanitárias determinadas pelos órgãos públicos” serão cumpridas. “A empresa esclarece também que o evento privado, com acesso exclusivo para convidados e sem vendas de ingressos, acontece com todas as licenças dos órgãos competentes necessárias para a sua realização”, escreve.
O Brasil tem, até a manhã desta segunda, 7,48 milhões de casos de COVID-19, segundo os números oficiais, com 191,1 mil mortes. No Rio de Janeiro, são 421 mil casos, e 24,9 mil mortes.
Os jogadores do PSG estão de folga, e a maioria optou por passar as festas de fim de ano em seus respectivos países. O momento do clube é conturbado, com a demissão do técnico Thomas Tuchel na última semana – Mauricio Pochettino é o grande favorito ao cargo.