O vereador Capitão Carpê Andrade (Republicanos) apresentou na manhã desta terça-feira (5) um ofício ao subcomandante da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), Coronel Negreiros, solicitando a revogação da ordem de prontidão para os policiais militares. A medida vinha sendo aplicada em decorrência do Decreto Nº 43.234/2020, que determina o fechamento das atividades não essenciais no Amazonas pelo prazo 15 dias, para conter o avanço da Covid-19.
A “Ordem de Prontidão” estabelece que o efetivo dos policiais deve permanecer de prontidão nos quartéis para atuar caso seja necessário, como em manifestações ou aquele estabelecimento que não seguir as regras do decreto.
Entretanto, o parlamentar alega que o policial militar pode ficar exposto às aglomerações nos quartéis e colocando em risco a vida de outros policiais.
“Não entendo essas determinações de prontidão da tropa uma vez que esses homens ficam cada vez mais expostos ao contato do vírus. Não seria mais prudente ficar de prontidão em casa?”, questiona.
O Capitão Carpê Andrade acredita que a determinação é contraditória com as próprias recomendações da Fundação de Vigilância Sanitária (FVS-AM), que determinou providências para conter o avanço da doença em decorrência do aumento de casos de contaminação e mortes por Covid-19, tendo em vista que a probabilidade de ocorrer contaminação dentro do efetivo da PMAM é muito grande.
De acordo com o documento, o vereador sugeriu que se adotem medidas para que o policial militar fique em sobre aviso em sua residência, em segurança, e caso necessário seja acionado por via de qualquer recurso tecnológico.
“Na corporação, muitos militares se sentem esquecidos e desrespeitados. O momento é de unir forças, nossa categoria vem trabalhando incansavelmente durante a pandemia”, ressaltou.
Informações da assessoria