Antecipando em cinco dias o cronograma original da campanha de imunização contra a Covid-19 para os idosos residentes na capital, a Prefeitura de Manaus começa a vacinar nesta sexta-feira, 5/2, os idosos com idade entre 70 e 74 anos em condições especiais de saúde. A ampliação da vacinação foi confirmada pelo prefeito David Almeida e vai ocorrer nos seis postos de atendimento distribuídos pela cidade, onde já estão sendo vacinadas as pessoas com 75 anos e mais.
“Avançamos na meta de vacinação e, em menos de uma semana, já ampliamos o início da imunização para os idosos com 70 anos ou mais, de acordo com os critérios definidos pela Fundação de Vigilância em Saúde, a FVS-AM. Essa ação mostra o comprometimento das nossas equipes no combate à Covid-19”, afirma o prefeito David Almeida.
Poderão ser vacinados nesta etapa, apenas os que tiverem 70 anos completos ou mais e que atenderem a um dos critérios clínicos estabelecidos na nota técnica nº 02/2021 (FVS-AM): ser portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), Insuficiência Renal Crônica, diabetes (com dependência de insulina), ter obesidade com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40, ser transplantado ou imunossuprimido. O documento comprobatório deverá ser apresentado no posto de vacinação, juntamente com um documento de identidade original com foto e CPF.
Esta é a segunda vez que o prefeito David Almeida antecipa a vacinação de grupos prioritários desde o início da campanha, em 19 de janeiro. A imunização da faixa etária de 75 a 79 anos, que começaria no dia 4 de fevereiro, já havia sido antecipada para 31 de janeiro, cinco dias antes da data prevista, o mesmo ocorrendo com os trabalhadores da saúde.
De acordo com a titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Shádia Fraxe, as antecipações têm sido possíveis pela ampliação da estrutura e da capacidade de atendimento nos postos de imunização.
“O prefeito David Almeida determinou que a Semsa reunisse todos os esforços para acelerar a campanha na nossa cidade, alcançando os grupos prioritários no menor tempo possível e garantindo o envio, pelo Ministério da Saúde, de novas doses para atender os grupos seguintes”, aponta.
Atendimento
O atendimento dos idosos de 70 a 74 anos, com uma das condições de saúde exigidas para a vacinação nesta etapa, será feito em sistema de drive-thru e ponto fixo nos seguintes locais: Complexo de Treinamento de Direção Veicular do Detran/AM (Zona Norte); Estacionamento da Universidade Paulista (Unip) na zona Oeste; Clube do Trabalhador do Sesi (Zona Leste); Balneário do Sesc na zona Oeste; shopping Phelippe Daou, na zona Norte; e Centro Cultural dos Povos da Amazônia (bola da Suframa), na zona Sul.
Os pontos funcionam todos os dias, inclusive aos sábados e domingos, das 9h às 16h. Como a capacidade de atendimento foi ampliada nos postos de vacinação, não é mais necessário seguir o cronograma de dias vinculados aos meses de aniversário da pessoa idosa.
Fique atento
A secretária alerta que idosos com sintomas gripais, que tenham tido Covid-19 há menos de 30 dias, ou que estejam com qualquer outra doença na fase aguda, não podem ser vacinados.
“Trata-se de uma medida de segurança obrigatória, que visa evitar agravamento do quadro de adoecimento”. Ela garante que aqueles que não forem vacinados agora serão atendidos quando estiverem em condições adequadas de saúde.
Shádia Fraxe também explica que a definição dos critérios para vacinar as pessoas idosas de 70 a 74 foi necessária, para priorizar os que correm maior risco de agravamento e óbito nos casos de Covid-19. Nessa primeira etapa da campanha, o Ministério da Saúde destinou a esse grupo 11.502 doses da vacina CoronaVac, o equivalente a 37% da população nessa faixa etária, em Manaus.
“De acordo com o recebimento efetivo de mais vacinas, vamos contemplar o restante da população”, assegura a secretária, destacando que até as 16h desta quinta-feira, 4/2, o vacinômetro disponibilizado pela Prefeitura de Manaus apontava o registro de 24.153 idosos vacinados, além de outras 156 pessoas com mais de 60 anos internadas em instituição de longa permanência.
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Texto – Andréa Arruda / Semsa