Em partida válida pela semifinal do Mundial de Clubes 2020,o Tigres venceu o Palmeiras por 1 a 0 no Estádio Education City. Com o resultado, o Tigres enfrenta na final o vencedor de Al-Ahly e Bayern de Munique, que jogam nesta segunda (08) pela outra semifinal do torneio da FIFA.
Primeiro tempo com superioridade dos dois lados
A primeira etapa da semifinal foi quente e com chances reais de gol para os dois lados, com as equipes se alternando em quem mandava no jogo e ficava mais com a posse da bola. O Tigres começou melhor e apostou muitas fichas na bola aérea com dois centroavantes na área, o que resultou em perigosa cabeçada dos mexicanos obrigando Weverton a fazer bela defesa com apenas uma das mãos.
O Palmeiras passou a tomar conta do jogo a partir dos 15 minutos e usou as bolas longas como estratégia para furar a defesa adversária. Rony criou as melhores chances do Verdão no primeiro tempo e deu belo chute de fora da área que foi defendida por Guzman. O Tigres voltou a ser perigoso aos 30 minutos novamente com cruzamento na área, principalmente para Gignac, que além de ótimo finalizador, se movimentou muito pelo ataque e confundiu a defesa Alviverde, abrindo espaços para os pontas aparecerem de surpresa.
Weverton precisou fazer mais duas belas defesas após finalizações de Gignac e o Palmeiras não incomodou muito mais os mexicanos com exceção de quando faziam pressão na saída de bola e conseguiam roubar a posse já no campo de ataque.
Segundo tempo começa tenso e balde de água fria com gol de pênalti
O início da etapa final começou igual a primeira terminou, com o Tigres chegando mais ao ataque e não dando muitos espaços para o Palmeiras trabalhar a bola. Em bola enfiada na área, Luan derrubou o jogador mexicano após não conseguir alcançar a bola e fez pênalti, que foi convertido por Gignac e abriu o marcador na semifinal.
Tigres cresce no jogo e Palmeiras visivelmente abatido
Após o gol, Abel Ferreira colocou o time mais para frente e assim deixou espaços na defesa para o Tigres jogar, assim as chances dos Mexicanos só foram aumentando, enquanto que o Palmeiras sequer chegava na intermediária adversária com facilidade.
Com as mudanças, o time do Palmeiras ficou mais com a bola e chegou mais ao ataque, entretanto o Tigres ficava esperando no seu campo e era muito mais dinâmico com a bola, chegando rápido ao ataque e aproveitando muito bem as qualidades de Gignac, que ditou o ritmo da partida em boa parte dela.
Na hora decisiva, o emocional fala mais alto
Na reta final do jogo, o Palmeiras partiu para o tudo ou nada, porém faltava organização e a tensão no ar atrapalhavam o andamento dos ataques. O Tigres fazia a parte dele e sabia explorar muito bem os contra-ataques, principalmente com Quiñones pelo lado esquerdo.
Apesar do alto número de jogadores com muita experiência como Luiz Adriano, Willian e Felipe Melo, o Verdão não conseguia encaixar as jogadas de ataque em meio a bem postada defesa mexicana.
Com todo o esforço que restava, o Palmeiras tentou de todas as formas, mas o dia não era do Palestra e Gignac tomou conta do meio campo e não deixou os brasileiros jogarem como de costume.