Fonte: G1 Amazonas
O ministro da saúde, Eduardo Pazuello, disse que a vacinação de pessoas acima de 50 anos será antecipada em Manaus. O comentário foi feito na tarde desta quinta-feira (11), durante sessão no Senado Federal para cobrar esclarecimentos sobre vacinação e medidas adotadas contra a Covid-19.
Apesar do comentário, o ministro não anunciou datas e também não disse se já foi feito algum planejamento para a antecipação.
“Quem vai fazer a vacinação acelerada em Manaus é o Ministério da Saúde com o Ministério da Defesa, já está combinado. Nós vamos vacinar, todos, acima de 50 anos, na primeira pernada, acelerando, sem tirar dos Estados”, disse.
Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar a conduta do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na crise sanitária do Amazonas. O estado enfrenta um novo surto da Covid, e mais de 9,4 mil pessoas já morreram com a doença até esta quarta (10).
Pazuello afirmou, ainda, que gestores locais e relatório da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), de 8 de janeiro, não indicaram falta de oxigênio, mas de “rede” de oxigênio em Manaus no começo deste ano. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) criticou a explicação de Pazuello, que, segundo o parlamentar, não é verdadeira.
Em Manaus, atualmente, são vacinados idosos a partir de 70 anos, além de profissionais de saúde e indígenas aldeados. O estado do Amazonas recebeu o maior número de doses da vacina contra Covid por conta do colapso causada pela segunda onda da Covid.
Em nota, a Prefeitura de Manaus ressaltou que a imunização contra Covid na capital segue a programação dos grupos prioritários definidos para a etapa atual da campanha, ou seja, trabalhadores da saúde; idosos com 70 anos ou mais; indígenas aldeados; idosos com 60 anos ou mais internados em instituições de longa permanência; e pessoas com deficiências residentes em instituições de assistência.
A ampliação dos grupos prioritários está condicionada ao recebimento de novas remessas de vacina, feitas pelo Ministério da Saúde (MS), segundo o órgão.