Anúncio foi feito na tarde desta segunda (08/03), durante live do Governo do Amazonas
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Desporto, vai disponibilizar as escolas do interior como abrigos provisórios para as famílias desabrigadas em decorrência da cheia, nos municípios das calhas dos rios Juruá, Purus e Madeira. Estima-se que, neste ano, cerca de 130 mil pessoas tenham sido afetadas pelo aumento rápido do nível da água dos rios do Amazonas.
O anúncio foi feito pelo governador Wilson Lima, durante live transmitida na nesta segunda-feira (08/03), para detalhar as ações do Executivo estadual com a Operação Enchente 2021. O secretário de Educação em exercício, Luis Fabian Barbosa, participou da coletiva de apresentação do plano emergencial de combate à enchente.
Além de contribuir com os abrigos, a Secretaria de Educação também auxiliará as demais pastas que compõem a ação integrada do Governo do Amazonas com apoio logístico, para que possam desempenhar suas ações nos municípios e, ainda, com a antecipação da distribuição do “Merenda em Casa”, programa lançado no último ano que consiste na entrega de kits de alimentação escolar a alunos da rede.
“Existem dois formatos para execução do ‘Merenda em Casa’. Um formato é a aquisição dos gêneros que compõem esse kit aqui em Manaus, para montagem, e posterior remessa aos municípios. Mas também existe outro formato, que é a remessa de recursos para as coordenadorias para que esses itens sejam adquiridos lá, como forma de fomento à economia local”, explicou Luis Fabian.
Para aqueles municípios em que é possível a aquisição dos insumos que compõem o kit alimentar, está sendo repassada verba às coordenadorias regionais de Educação, a fim de que os itens sejam adquiridos de produtores locais. Já nas regiões em que a produção dos insumos seja inviável, a secretaria enviará a cesta pronta, diretamente da capital amazonense.
Apoio pedagógico – Fora essas ações, a Secretaria de Educação também está desenvolvendo um plano de apoio pedagógico voltado aos estudantes afetados pela cheia. O objetivo da pasta é que nenhum aluno seja prejudicado por conta das enchentes.
FOTOS: Arthur Castro/Secom e Diego Peres/Secom