Uma crise sem precedentes se estabeleceu em grande parte da tropa da Polícia Militar da Bahia que pretende fazer uma grave geral já nesta segunda-feira (29) em protesto pela morte do soldado Wesley Soares Góes.
Durante uma crise, Wesley acabou morto por mais de 10 tiros por policiais do BOPE na noite deste domingo (28).
Em áudios e vídeo que circulam pelas redes sociais, os próprio policiais indignado acusam o governador da Bahia, Rui Costa, de “ter dado ordem para matar o policial Wesley”.
VEJA O VÍDEO EM QUE WESLEY TOMBA MORTO POR POLICIAIS DO BOPE:
Policiais baianos afirmam que os policiais do Bope são treinados poderia ter atirado em outro parte do corpo do policial e ter evitado o pior. “Mas não. Atiraram para matar”, afirma. Wesley foi morto com 12 tiros de fuzil.
De acordo com os colegas, Wesley não teve surto psicótico nenhum, o policial Wesley só disse para o comando que não ía obedecer ordem para prender trabalhado e pai de família.
Grande parte da tropa está indignada e ameaça de entrar em greve pela morte de Wesley.
Nota de repúdio contra a ação que vitimou Wesley.
Os Policiais Civis e sua Entidade de classe “SINDPOC”, estão indignados com o desfecho dessa negociação desastrosa do Bope que feriu gravemente o policial.
Esse profissional em visível surto psicótico não oferecia nenhum risco a terceiros, cabia aos negociadores do Bope o isolamento do local, aguardar o esgotamento físico do colega, localizar a família para salvar um guerreiro combatente contra o crime.
Esse episódio do surto do PM denúncia as péssimas condições de trabalho imposta aos trabalhadores, falta de valorização salarial, excesso de cobranças por produtividade e operações, além de uma exposição a pandemia do Covid-19 dos Profissionais de segurança pública, inimaginável que abalam o emocional do policial que vive o medo de ser contaminado e levar para o seu lar.
Diante desse cenário, pedimos que os Policiais Civis fiquem em Estado de alerta, podemos com as demais Entidades de classe deflagrar uma mobilização a qualquer momento.
Além disso, temos próxima quarta-feira uma assembleia extraordinária que pode deflagrar diversas mobilizações por respeito e valorização.
Basta de humilhações, só a luta muda nossa realidade.
Eustácio Lopes
Presidente do SINDPOC