Nesse de domingo, contra o Nova Iguaçu, no Maracanã, o clube fará uma homenagem
Morreu, nesta sexta-feira, no Rio, o engenheiro Emílio Ibrahim, ex-jogador do Fluminense, aos 95 anos, vítima de parada cardíaca. No jogo de domingo, contra o Nova Iguaçu, no Maracanã, o clube fará um minuto de silêncio.
Torcedor do Time de Guerreiros, o ex-meia-direita deixou a cidade mineira de Mariana para vestir as cores verde, branco e grená. Entre 1948 e 1949, marcou nove gols em 26 partidas.
No ano em que chegou ao clube, venceu o Torneio Municipal, ao lado de diversos ídolos tricolores, como Castilho, Bigode e Orlando Pingo de Ouro, com o uruguaio Ondino Vieira como treinador.
Em sua passagem por Laranjeiras, Emílio chegou a se dividir entre o esporte e a engenharia. Porém, em 1949, aos 23 anos, decidiu abandonar os gramados. Formou-se engenheiro civil em 1952 pela Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil.
Ao longo de sua vida pública, iniciada ainda na época de estudante, o profissional contribuiu para a realização de importantes obras no Rio de Janeiro.
Enquanto presidente da ADEG (Administração dos Estádios da Guanabara), por exemplo, dirigiu o acabamento do Maracanã e a reforma do Teatro Municipal e da Lapa.
No cargo de Secretário de Obras e Serviços Públicos do Estado do Rio, Emílio inaugurou a subadutora do Guandu, na Barra da Tijuca. Ele ainda presidiu a C.B.T.U. (Companhia Brasileira de Trens Urbanos).
Enterrado na manhã deste sábado, no Cemitério São João Batista, Emílio Ibrahim deixa o filho Paulo Emílio. Seu outro filho, o ator Marcelo Ibrahim, morreu em 1986.