SÃO PAULO – As amazonense Júlia Garcia, de 26 anos e Cláudia Cristina, de 35 anos, podem ter sido entregues para serem mortas por traficante ao irem para uma festa em Paraisópolis, na Grande São Paulo.
Essa é a principal linha de investigação confirmada pelo delegado Fábio Pinheiro Lopes que monta agora uma operação para esclarecer o caso e prender os envolvidos no crime.
O dono da casa noturna “Paraíso na Lage”, empresário Gledson Ferreira, já figura como suspeito. Ele pode ter sido a pessoa que atraiu as duas amazonenses para a morte.
O delegado Fábio Pinheiro explicou que as investigações apontaram que Cláudia tinha um relacionamento como um policial militar, por isso, pode ter sido apontado como uma informante.
Já Júlia namorava um traficante. “A Cláudia pode ter morrido por ser informante e Júlia por estar na hora errada no local errado”, afirmou o delegado.
A Polícia já sabe que Gledson mentiu em seu depoimento afirmando que as meninas é que insistiram para irem a festa.
Segundo o delegado, as amigas das garotas e as mensagens nos celulares indicam o contrário, ou seja, é que ele convidou e atraiu as amazonenses para a festa.
Gledson , traficantes e outros envolvidos podem ser presos a qualquer momento.