Aconteceu na tarde desta quinta-feira (07), uma reunião na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT-AM), entre o deputado estadual, Álvaro Campelo (Progressistas), o Superintendente do órgão, Afonso Lins e a presidente do Núcleo Regional da Sociedade Brasileira de Meteorologia do Amazonas (NRAM/SBMET), Patrícia Guimarães. O objetivo foi o de propor saídas para que o Amazonas enfrente devidamente fenômenos meteorológicos recorrentes e previna a população de catástrofes.
Patrícia afirmou que alguns destes fenômenos se estabelecem com relativa antecedência, em especial na Amazônia. “É possível se antecipar a alguns fenômenos característicos da nossa região, possibilitando fazer o desvio uma rua, ou tirar pessoas de determinados locais, onde podem acontecer deslizamentos de terras”. Além disso, ela assegurou que o La Niña chegará por volta de dezembro ao Amazonas. “Nós já temos dados de que haverá a incidência novamente do fenômeno este ano. Ele é causado pelo resfriamento das águas superficiais do Pacífico Equatorial, na região da costa do Peru. No Brasil, o La Niña provoca a intensificação das chuvas na Amazônia, no Nordeste e em partes do Sudeste”, concluiu a meteorologista.
Afonso Lins explica que o apoio do Legislativo Estadual é de fundamental importância para reduzir os efeitos dos fenômenos naturais. “Nós estamos pedindo o apoio ao deputado Álvaro, que seja realizada uma Cessão de Tempo na Assembleia Legislativa, com a finalidade de se demonstrar a importância da inserção dos meteorologistas em cada Calha de Rio. Isto vai facilitar essas previsões e evitar problemas para os municípios do interior” afirmou o Superintendente.
Para Álvaro Campelo é necessário que os meteorologistas tenham maior participação nos diversos órgãos do estado e dos municípios. “A previsão do tempo é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento econômico do nosso estado, seja na agricultura, na pecuária, na geração de energia, além de contribuir para a prevenção de acidentes e catástrofes”, concluiu o deputado.
Prejuízos causados por desastres naturais
Em 2020, o Amazonas teve prejuízos de R$ 329,5 milhões causados por desastres naturais. O valor consta no estudo “Danos prejuízos causados por outros desastres durante a pandemia em 2020”, da CNM (Confederação Nacional de Municípios).
A pesquisa mostra o impacto financeiro de fenômenos como inundações, alagamentos, deslizamentos, secas e incêndios florestais registrados durante a pandemia de Covid-19. O mapeamento mostra ainda os malefícios humanos, materiais e ambientais dos desastres naturais, potencializados pela ação humana.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Álvaro Campelo