Na manhã de ontem, 1o de novembro, o delegado João Tayah, que se encontrava de plantão na Delegacia da Mulher, ordenou a interrupção de uma transmissão ao vivo, que portais de Manaus faziam sobre um investigado sobre suposta tentativa de feminicídio.
Os portais chegaram à delegacia acompanhando a ocorrência policial. E tão logo o delegado se deparou com a ocorrência, questionou ao investigado se havia autorizado sua gravação. Diante da resposta negativa, a Autoridade Policial solicitou aos profissionais presentes que se retirassem do local.
No ato, foi informado que a Lei de Abuso de Autoridade, em seu artigo 28, prevê como crime divulgar gravação, expondo a imagem ou ferindo a honra do investigado. A pena é de detenção, de 1 a 4 anos, e multa.
Após a devida autorização da assessoria de imprensa da Polícia Civil, o próprio delegado concedeu entrevistas a vários portais e emissoras de televisão sobre o fato, tomando as cautelas devidas para não fazer a exposição ilegal das partes envolvidas.
Imagem: Redes sociais