O detento Patrick Regis de Sena, de 28 anos, único sobrevivente de ataque nessa quinta-feira (7) por integrantes de facção rival, ficou com o braço dilacerado. Ele foi apontado como um dos participantes do massacre no Complexo Anísio Jobim (Compaj), em 2017, quando 56 detentos foram brutamente executados.
Ele já havia sido preso em março de 2019, após denúncias de que ele estava na casa onde morava, no Beco da Paz, na Compensa. Na ocasião, ele estava fazendo ameaças aos moradores com quem ele tinha desavenças. Contra ele havia três mandados de prisão – um por assalto e os outros dois por homicídio qualificado e vilipêndio de cadáver, ambos referente ao massacre no Compaj.
Na casa onde Patrick estava, os policiais encontraram 46 trouxinhas de drogas.
Uma facção rival fez uma emboscada contra a viatura da Polícia Civil no momento em que Patrick Regis de Sena, de 28 anos, Matheus Danilo Barros Dias, de 24 anos e Antônio Marlon Silva dos Santos, de 48 anos. O trio estavam saindo do Fórum Ministro Henoch da Silva Reis, na avenida Paraíba, no bairro São Francisco, zona sul, após audiência de custódia.
Braço dilacerado
Patrick foi atingido com dois tiros de fuzil no braço, que deixou o membro superior dilacerado e dois tiros no abdômen e está em unidade hospitalar da Zona Leste de Manaus. O estado de saúde dele é considerado grave.
O local onde ele está é monitorado por policiais, que o acompanham constantemente.