Taí a pergunta que familiares, amigos e agora a Polícia tentam responder sobre a morte do bailarino e coreógrafo Flávio do Nascimento Soares, de 57 anos, assassinado com um tiro na nuca quando saía de um posto de gasolina da Rua Belo Horizonte, Aleixo, na manhã de sábado (11).
Apesar de não descartar nenhuma hipótese, policiais da Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS) já tentam descartam, por exemplo, crime por envolvimento no submundo já que Flávio não tinha passagem pela Polícia e nem vinha recebendo ameaças de morte.
“Flávio era um cara totalmente do bem”, afirma um amigo que diz que nenhum colega da área cultura sabe de alguma pista que possa ajudar a Polícia a esclarecer o crime.
“Claro existem outra suspeitas que serão investigada como crime passional já que a vítima seria homossexual. Mas pode ser por outro motivo como inveja sei la, ou até dele ter sido confundido com alguém e ter sido morto por engano.”, diz um investigador da DEHS.
Flávio era profissional dos mais conhecidos e renomados da área cultural do Amazonas. A Secretaria de Cultura (SEC) emitiu nota de Pesar:
NOTA DE PESAR
A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa manifesta profundo pesar pelo falecimento do bailarino e coreógrafo Flávio Soares, aos 54 anos, na madrugada deste sábado (11/01), em Manaus.
“A partida do Flávio, um grande profissional e amigo, é uma perda inestimável para a cultura do Amazonas. Flávio contribuiu muito para a Dança do estado, desde a participação em produções de espetáculos no Teatro Américo Alvarez, depois como integrante dos Corpos Artísticos Estaduais, nos quais atuou no Corpo de Dança do Amazonas e, mais recentemente, no Balé Folclórico. Deixa uma saudade e um grande legado”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz.
Flávio iniciou a carreira na dança aos 18 anos, com a professora Rosiman Monteverde, passando em seguida para o Grupo Espaço de Dança do Amazonas (Gedam), dirigido por Conceição Souza, onde consolidou a carreira como bailarino.
Em 1998, fez audição para o Corpo de Dança do Amazonas (CDA), quando a companhia era dirigida por Joffre Santos, e lá permaneceu até 2010.
Em 2013, ingressou como maître no Balé Folclórico do Amazonas, onde permaneceu até hoje. Em 2017, estreou o espetáculo “A Dança do Sol”, que assinou em parceria com Conceição Souza, diretora da companhia.
Em um de seus últimos trabalhos, no final de 2019, Flávio acompanhou o Balé Folclórico na primeira edição da “Expedição Cultural”, quando a companhia passou 15 dias viajando pelo interior do estado, levando espetáculos e oficinas de dança para os municípios de Borba, Nova Olinda do Norte e Autazes.