Essa afirmação é uma espécie de alimentador de esperança, digo isso porque durante a semana eu aprendi com a minha filha, Gabriella Melo, uma teoria muito importante para a vida: A tese do “ainda não”. Trata-se de um exercício mental de perseverança, resiliência e de saber que é possível; precisamos apenas de um pouco mais de esforço, ser otimista e enfrentar o desafio.
O “ainda não” é agora, mas você olha para frente e diz: ‘vai chegar a hora’, assim seguimos caminhando, com a certeza que a nossa hora vai chegar. Essa é a interpretação para o viés político, pois tenho acompanhado o Coronel Menezes, que é pré-candidato ao Senado, por todo o interior do estado e, nessa semana, um portal de notícias querendo diminuir o trabalho que está sendo feito e a construção de um projeto inovador para o estado, nos comparou a Don Quixote e Sancho Pança. Uma pessoa muito especial leu e me enviou a seguinte citação que vou reproduzir aqui: “Sabe, Sancho, todas essas tempestades que acontecem conosco são sinais de que em breve o tempo se acalmará; porque não é possível que o bem e o mal durem para sempre, e segue-se que, havendo o mal durante muito tempo, o bem deve estar por perto.” – Dom Quixote
Essa analogia eu fiz com a realidade que temos encontrado no interior do Amazonas, o mal está vencendo, está perdurando indefinidamente, os nossos municípios, com raras exceções, Santo Antônio do Içá por exemplo, vive um abandono e um descaso que me surpreende negativamente sob todos os aspectos: nada funciona satisfatoriamente, internet péssima, regularização fundiária, reservas de proteção, que atendem interesses de muitos, menos das pessoas, falta emprego, renda, oportunidades. Enfim, um descaso atroz que deveria envergonhar muitos, mas os grandes responsáveis, aqueles que se alimentam da miséria das pessoas, continuam nos seus castelos e tramando a manutenção das suas posições por mais quatro, oito anos.
Os mesmos motivos que levam poucos a me amar, são os mesmos que levam muitos a me odiar, a sinceridade provoca essas duas reações, tudo depende do ângulo de observação. Assim é a vida, assim são as coisas, tem gente que vê defeitos em tudo, eu prefiro sempre enxergar as virtudes, ter o olhar que é possível ser melhor, o otimista é mais feliz.
A tese do “ainda não” está me ajudando nisso, apenas a hora não chegou, mas chegará: vou insistir, persistir, ser resiliente e resistente, porque ninguém vence desistindo. O bem pode estar por perto.
Que phase!