O governador parabenizou os profissionais do projeto que já realizou 66 mil atendimentos, até fevereiro deste ano
Ao completarem o ciclo de fisioterapia e atividade física, 83 pacientes que tiveram Covid-19 e participaram do projeto de reabilitação RespirAR receberam alta das mãos do governador Wilson Lima, em solenidade na Vila Olímpica, na sexta-feira (18/02). O projeto do Governo do Amazonas é coordenado por meio da Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), de forma intersetorial.
“O RespirAR é um projeto no qual a gente apostou e hoje já vemos os resultados. Eu quero cumprimentar a todos os profissionais que fazem parte do RespirAR e que estão no dia a dia, acompanhando pessoas que estiveram no leito de UTI, à beira da morte e hoje estão saudáveis, praticando esporte e podendo voltar à normalidade das suas vidas. Isso é o que faz sentido na nossa vida, enquanto pessoas públicas, de tomar decisões e implementar ações que possam mudar a vida das pessoas”, frisou o governador Wilson Lima.
Até este momento, o RespirAR, que teve início na Vila Olímpica, já realizou 66 mil consultas, atendendo um total de 14 mil pacientes em suas 10 unidades de atendimentos espalhadas pela capital amazonense. O projeto conta com um quadro de 78 fisioterapeutas, 23 profissionais de educação física, 29 estagiários de educação física, além de 7 técnicos de enfermagem.
“O governador, através de suas políticas públicas no combate à pandemia, lançou o projeto RespirAR, que trata dos pacientes que tiveram sequelas da Covid-19. Ou seja, hoje, o governo trata da vacinação, da testagem e daqueles que tiveram a Covid-19. O RespirAR abraça esses pacientes, cuida da parte pulmonar por meio da fisioterapia e, quando este paciente está preparado, ele é direcionado para a área de Educação Física. Desta forma, o projeto já gerou mais de 66 mil atendimentos, atendendo mais de 14 mil pacientes”, afirmou Jorge Oliveira, diretor-presidente da Faar.
Gabriela Luiza Souza, 34, foi acometida pela novo coronavírus e ficou 19 dias entubada e 30 dias internada. Após receber a alta do RespirAR, a paciente conta que não conseguia andar e tinha inchaços nos membros superiores e inferiores, além de dificuldade respiratória e dores no corpo. Com sequelas, através do programa do Governo do Amazonas, Gabriela recuperou sua independência.
“O RespirAR foi de extrema importância na minha reabilitação, porque foi através dele que estou retomando minha independência. Sair do hospital sem conseguir caminhar, de cadeira de rodas, não conseguia ficar de pé e o projeto me ajudou nesse processo, uma vitória pela vida que me deixa muito feliz”, destacou Gabriela.
Unidades – O RespirAR também está presente em três Centros de Convivência estaduais, quatro Policlínicas, dois Centros de Atenção Integral à Melhor Idade (Caimi), agindo desta forma, em diferentes zonas urbanas de Manaus.
Acesso – As pessoas com sequelas pós-Covid-19 podem procurar uma unidade de saúde para serem inseridos no Sistema Nacional de Regulação (Sisreg). Após obter autorização do sistema, o paciente recebe encaminhamento para a consulta de fisioterapia, onde é avaliado e determinado o tratamento adequado para o seu caso, o que inclui a quantidade de sessões de fisioterapia.
FOTO: Lucas Silva/Secom