“A cidade de Manaus, o estado do Amazonas e suas necessidades estão acima de qualquer divergência política. Qualquer tentativa de usar a população para isso é impertinente. Me coloco à disposição para contestação de qualquer pessoa ou debate”. A afirmação foi feita pelo pré-candidato ao Senado Federal, coronel Alfredo Menezes (PL), durante coletiva ocorrida, nesta sexta-feira, 01/04, no Da Vinci Hotel, zona centro-sul de Manaus, ao esclarecer sobre os áudios privados que foram vazados no início desta semana.
Durante a coletiva, Menezes admitiu que os áudios são seus e foram gravados de uma conversa privada e divulgados por uma pessoa que já foi identificada na tentativa de denigrir sua imagem, declinar sua candidatura ao Senado, rachar os movimentos de Direita e Conservadores e, ainda, prejudicar o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, os movimentos seguem mais fortes do que nunca e sua candidatura segue mantida, rechaçando qualquer tentativa de inviabilizá-la.
“Quero falar três coisas: verdade; honra e cidade de Manaus. Sabemos que este ano teremos uma luta do bem contra o mal. Apesar de ser primeiro de abril, venho falar verdades. Aqueles posicionamentos foram reais. A pessoa que cometeu este ato, de gravar e depois publicar aquela conversa, participa de um segmento sectário, oportunista que se diz de direita. Entretanto, todas as medidas judiciais já estão sendo feitas para punir quem gravou e propagou aquelas informações. Estamos todos aqui unidos com o projeto do presidente de fazer um Senador, dois deputados federais pelo partido do presidente, mais dois ou três deputados de partidos que estejam coligados com Bolsonaro”, comentou o coronel.
Menezes aproveitou a ocasião para mostrar que a divergência que teve com o deputado federal capitão Alberto Neto (PL) foi esclarecida e as arestas aparadas. Segundo ele, o capitão e outro pré-candidato a deputado federal citados no áudio estão juntos com o único objetivo de reeleger o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Sobre as declarações feitas pelo prefeito David Almeida (Avante) que chama Menezes de “inimigo de Manaus”, terá que provar na Justiça que o coronel influenciou Bolsonaro a não enviar recursos para a capital. “Eu estou pensando se vou processar ele. Eu quero que ele prove se eu disse isso. O que eu falei no áudio e que retirei David da sala de negociação referente a reunião que teve com o presidente, o governador Wilson Lima (União Brasil), no dia 9 de março, para tratar sobre o decreto que reduz a alíquota do IPI. Em nenhum momento eu falei dos recursos para Manaus. Entretanto, eu quero que ele prove (David). Os recursos que ele foi pleitear com o presidente são recursos extra orçamento que não estava no orçamento do Governo Federal, recursos que podem sair de emendas, ministérios e o presidente afirmou que vai ajudar a cidade de Manaus, que era para levar os projetos que daria celeridade e não recursos que podem sair do dia para noite”, esclareceu Menezes ao destacar, ainda, que o David tem que assumir seu erro político em colocar ao seu lado o senador Omar Aziz e o deputado federal Marcelo Ramos, inimigos políticos de Bolsonaro.
Menezes se desculpou, ainda, com os moradores dos bairros do Alvorada e Morro da Liberdade, caso tenham se sentido ofendidos ao se auto declarar “malandro do Alvorada”. Ele informou que morou no Alvorada quando o bairro se iniciava em Manaus e era conhecido na época como “Cidade das Palhas”.
Na ocasião, Menezes reafirmou que manterá a candidatura ao Senado Federal por se tratar de um projeto do presidente da república que almeja fazer o máximo de senadores e deputados federais leais para que deem ao seu mandato governabilidade.
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