A Prefeitura de Coari, por intermédio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social – SMDS, e o Selo UNICEF realizam, até o final deste mês, a Campanha #Partiu Mudar, que vem a ser parte das ações previstas no Desafio 5: Educação para a Cidadania Democrática, cujas atividades estão sendo realizadas por meio do Núcleo de Cidadania de Adolescentes – NUCA Coari.
De acordo com a equipe Intersetorial do Selo UNICEF, esta campanha tenciona fortalecer a participação de adolescentes no processo eleitoral, e primordialmente, estimular o envolvimento desses jovens com as tomadas de decisões coletivas que venham a melhorar a sua qualidade de vida.
Em Coari, ainda no mês de março, conforme a equipe Intersetorial do Selo UNICEF, com o apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA, foi dado início a diversos protocolos que culminaram com a campanha para que adolescentes de 16 e 17 anos do município tirem o título de eleitor. Ação esta, onde a prefeitura disponibiliza o transporte para o deslocamento de estudantes das escolas públicas até o Cartório Eleitoral, e os leva de volta às atividades escolares, devidamente acompanhados por equipe técnica especializada, que zela pela segurança desses adolescentes, a exemplo do que aconteceu na última quarta-feira (6).
No Brasil, o voto é obrigatório para quem tem mais de 18 e menos de 70 anos de idade. Para jovens a partir de 16 anos de idade, o voto passou a ser facultativo a partir da Assembléia Nacional Constituinte de 1987/1988. Porém, nos últimos anos, verifica-se uma tendência de não participação sobre as decisões que impactam a vida de todos os brasileiros.
Para que os adolescentes do NUCA reflitam sobre a participação de adolescentes de 16 e 17 anos de idade no processo eleitoral, por meio do voto, o Selo UNICEF propõe a realização de oficinas onde esses jovens tenham o primeiro contato com os materiais da Campanha Jovem Eleitor, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); rodas de conversa sobre as diversas esferas onde ocorrem as tomadas de decisões, como grupos familiares, religiosos, culturais, escolares, dentre outros; pesquisas sobre os passos do cadastramento eleitoral; e formação de comissão para dialogar com a gestão local sobre formas de facilitar aos adolescentes o acesso ao título eleitoral.