O agente de portaria Caio Claudino de Souza, 25, mudou a versão inicial de seu depoimento e disse que não matou a servidora pública federal Silvanilde Ferreira Veiga, que tinha 58 anos. O suspeito havia confessado o crime para a polícia logo após ter sido preso, no dia 31 de maio.
No entanto, para seu advogado de defesa, Samarone Gomes, Caio afirmou que não matou a então diretora do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT11) e se quer esteve no apartamento dela no dia do crime.
Caio justificou que estava sob efeito de droga e abalado emocionalmente quando foi preso, e por esse motivo acabou confessando o crime para equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que investiga o caso. O suspeito chegou a afirmar que foi um acidente e pediu desculpas para a família da vítima e a sociedade.
O agente de portaria segue preso no Centro de Detenção Provisório Masculino (CDPM1) onde deverá cumprir prisão temporária de 30 dias. A defesa chegou a solicitar que Caio respondesse à Justiça em liberdade provisória e que fosse internado por dependência química.
Para a polícia, não há dúvidas que Caio foi o autor da morte de Silvanilde, dentro do apartamento dela em um condomínio no bairro Ponta Negra, no fim da tarde do último sábado (28). O delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, declarou que o caso estava encerrado.
Ainda de acordo com a defesa de Caio, o advogado Samarone deve solicitar acesso aos autos do processo para traçar os próximos passos da defesa de seu cliente, já que o caso corre em segredo de Justiça.
Fonte: Direto ao ponto