Senador do Amazonas afirma que ‘vândalos e terroristas’ não irão derrubar a democracia e que este é o momento de trabalhar para mostrar que as instituições se mantêm em pé
O decreto do presidente Lula para gerir a segurança pública do Distrito Federal até 31 de janeiro deste ano foi aprovada no Senado, na manhã desta terça (10). A votação foi simbólica, ou seja, sem a necessidade de contar os votos. Omar se manifestou a favor do decreto.
Em pronunciamento no Senado, Omar afirmou que o parlamento não pode deixar o dia 8 de janeiro cair no esquecimento. Na avaliação do Senador do Amazonas, a data, que ficou marcada pelos atos de vandalismo e destruição por extremistas de direita no Distrito Federal, agora deve servir de exemplo de resistência democrática e de fortalecimento dos Três Poderes.
De acordo com Omar Aziz, 8 de janeiro será uma data para ser lembrada, por ter sido algo sem precedentes. No entanto, ele ressaltou que a explosão dos extremistas não se deu de uma hora para a outra, mas é resultado de um longo processo deliberado de criminalização da classe política por uma parcela da sociedade. O parlamentar, no entanto, destacou que agora é a hora de pensar em trabalho e no futuro.
“Este é o momento de mostrar que a democracia está em pé e não são vândalos e terroristas que vão derrubar a democracia. Não temos o que temer, mas temos sim que manter a cabeça em pé e trabalhar pelo Brasil”, declarou Aziz.
Assim como outros parlamentares, Omar Aziz aproveitou para pedir que o Senado possa tornar essa data um símbolo da resistência, dando protagonismo para os verdadeiros heróis do episódio considerado lamentável. “Parabenizo principalmente os servidores da segurança que tentaram de todas as formas sozinhos impedir que fossem ainda mais depredados o Senado e a Câmara Federal. Reitero a necessidade da criação de uma comissão com senadores e senadoras para que acompanhem as investigações, pois temos que punir seja quem for”, completou.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco salientou que o que aconteceu no último domingo não irá e não pode se repetir e que o País não vai ceder diante de golpismos. “A democracia prevalecerá. Estes acontecimentos de 8 de janeiro, embora devam ser superados eles jamais podem ser esquecidos. Esses acontecimentos são crimes e como crimes devem ser tratados como tais. Não são excessos de manifestação democrática, são crimes que precisam ser punidos”, ressaltou Pacheco.