Brasil – A melhor amiga e um dos funcionários de Thais Rocha Secundino, morta com golpes de faca em Sapopemba, zona leste de São Paulo, foram presos pela polícia após prestarem depoimento sobre o homicídio da empresária. Segundo os oficiais, os dois deram versões diferentes sobre o caso.
O advogado da melhor amiga conta que ela prestou o depoimento para esclarecer os fatos, já que estava no local do crime. Ele pontua que foi considerada principal suspeita por trocas de mensagens. A mulher trabalhava com a vítima e aparentemente teria uma boa relação com ela.
Thais, dona de uma adega e uma casa noturna, também emprestava dinheiro com juros e era a amiga de 32 anos quem cobrava os devedores. No entanto, a vítima havia descoberto que a amiga desviava dinheiro.
Segundo a polícia, a vítima mandou um áudio para o namorado dela, dizendo que descobriu que a amiga a estava enganando e roubando dinheiro. Após a mensagem, o namorado não viu mais Thais, que foi encontrada morta na zona leste de São Paulo, no banco do passageiro do próprio carro.
Quando a polícia chegou, a melhor amiga estava no local do crime, chorando muito. Ela morava ali perto do local do crime, mas até então, ela não era suspeita. O homem de 47 anos, motorista das duas, também estava no local do crime, consolando a amiga.
Ele também não era suspeito, mas deu um endereço para a polícia, que começou a desconfiar. Quando os dois foram depor, acabaram caindo em contradição e foram presos, suspeitos pela morte da empresária.
Caso
Thaís Rocha Secundino, 28 anos foi encontrada morta dentro de seu veículo, um Jeep Renegade, no início da noite de sexta-feira (3), em Sapopemba, zona leste de São Paulo. A delegada Ivalda Oliveira Aleixo, diretora do DHPP, esteve no local do crime para acompanhar as investigações.
A delegada apurou que a vítima foi morta com vários golpes de faca no tórax e nas costas e também teve o pescoço cortado. A suspeita dos policiais é a de que Thaís foi assassinada por algum conhecido. A vítima foi deixada no banco do passageiro.
A delegada disse à reportagem que nada da vítima foi levado. Por isso, a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte) está descartada. O telefone celular e outros objetos de Thais, como a carteira e documentos, foram deixados no veículo.
Fonte: CM7 com auxílio de informações via Band News/ UOL*