O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou nessa segunda-feira (27) a criação de um grupo de trabalho (GT) para elaborar uma política de valorização do salário mínimo. A iniciativa tem como objetivo garantir que o salário mínimo continue sendo um instrumento importante de combate à desigualdade social e de proteção dos trabalhadores.
O grupo será coordenado pelo Ministério da Economia e contará com a participação de representantes de centrais sindicais, empresários e especialistas em políticas públicas. A expectativa é que o grupo apresente propostas concretas nos próximos meses. Segundo o presidente Lula, o salário mínimo é uma das principais conquistas dos trabalhadores brasileiros nas últimas décadas. Ele ressaltou que, desde que assumiu a presidência pela primeira vez, em 2003, o salário mínimo teve um aumento real de mais de 70%.
No entanto, o presidente reconheceu que ainda há desafios a serem enfrentados. “Sabemos que o salário mínimo ainda não é suficiente para garantir uma vida digna para todas as famílias brasileiras. Por isso, precisamos continuar trabalhando para ampliar seu poder de compra e sua capacidade de gerar empregos e renda”, afirmou.
Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, a criação do grupo de trabalho é um avanço importante. “Precisamos garantir que o salário mínimo continue sendo uma referência para os trabalhadores e um instrumento de justiça social. Esperamos que o grupo apresente propostas concretas e que o governo as coloque em prática o mais rápido possível”, afirmou.
A valorização do salário mínimo é uma medida importante não apenas para os trabalhadores, mas também para a economia como um todo. Ao garantir um salário mínimo justo, o governo estimula o consumo interno e contribui para a redução da pobreza e da desigualdade social.