IRANDUBA/AM- Olha só que situação vem ocorrendo no 31º DIP no município de Iranduba onde o delegado titular Lázaro Ramos e o delegado adjunto Geraldo Eloi definitivamente não estão se entendendo sobre a permanência ou não do ex-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir Oliveira, naquela delegacia.
No meio de tudo isso sobrou críticas até para o promotor de justiça da comarca de Iranduba que atua no caso.
O que acontece: Por conta própria e sem nenhuma decisão judicial, o delegado adjunto Geraldo Eloi pediu que Givancir fosse transferido do 12º DIP daqui de Manaus para o 31º DIP de Iranduba, na última terça-feira (31).
O delegado titular Lázaro Ramos não concordou e dentro dos autos se posicionou contra a decisão do próprio colega (Geraldo Eloi) alegando que o preso (Givancir) corria risco de morte já que não existe como garantir a integridade física do mesmo diante do momento de tensão e revolta que toma da população de Iranduba por conta do crime praticado por Givancir.
O mesmo posicionamento de Lázaro Ramos tiveram os advogados Silvio Costa e Wilson Peçanha Neto, que atuam na defesa de Givancir, que acreditam que seu cliente corre sim sério e grave risco de morte se permanecer preso na delegacia de Iranduba.
Em mesmo a tudo isso, Silvio Costa entrou com uma segunda petição pedindo a transferência de volta de Givancir para a delegacia em Manaus.
É aí que ocorre outra situação: O promotor Leonardo Abinader Nobre ainda não tomou uma decisão alegando que, primeiro precisa ouvir o delegado Lázaro Ramos antes de decidir se tranfere ou não Givancir para Manaus.
“Mas como precisa ouvir o delegado se o mesmo delegado já se posicinou dentro dos autos? Não dá pra entender. É só lê os autos que tá escrito o posicionamento do Dr Lazaro Ramos lá”, afirma Silvio Costa que lamenta tanta demora em tratar do caso da transferência de Givancir.