Uma fumaça de 150 incêndios florestais registrados no Canadá encobriu a cidade de Nova York, nos Estados Unidos. A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse nesta quarta-feira, 7, que o evento é “outro sinal preocupante de como a crise climática afeta as nossas vidas”. A província de Quebec, em solo canadense, aguarda a chegada de reforços internacionais para combater os 150 incêndios ativos. A situação deve piorar, já que nenhuma chuva forte é esperada antes de segunda-feira, 12. “Com as tropas que temos, podemos cobrir cerca de 40 incêndios ao mesmo tempo, mas há 150 ativos”, disse o primeiro-ministro de Quebec, François Legault. “Temos que atender o que é urgente”, acrescentou. Quebec mobilizou centenas de pessoas para combater os incêndios e espera chegar a 1.200 com a ajuda internacional, principalmente com a chegada de bombeiros franceses. “Vemos que estamos no pior ano que já tivemos e os nossos recursos estão no limite”, declarou o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, destacando a necessidade de se preparar melhor para “esta nova realidade”. Em Nova York, a Estátua da Liberdade e os arranha-céus de Manhattan ficaram imersos em uma névoa laranja e marrom, enquanto máscaras, vestígios da pandemia, reapareceram nas ruas. Para se ter ideia, a Agência de Aviação Civil dos Estados Unidos (FAA) desacelerou as viagens aéreas e até imobilizou aviões na região. A Casa Branca informou que o presidente Joe Biden conversou com Trudeau na quarta-feira, 7, oferecendo “apoio adicional na resposta aos devastadores e históricos incêndios florestais”. O governo dos EUA pediu aos cidadãos de saúde frágil que “tomem precauções” em relação à qualidade do ar.
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