É o que dizem materiais compartilhados pela Corte com a CPMI que apura o episódio de invasão.
Durante a invasão ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 8 de janeiro de 2023, um grupo de policiais militares do Distrito Federal se escondeu em um banheiro do prédio da Corte. Enquanto isso, agentes da Polícia Judicial tentavam conter os manifestantes que estavam causando danos no local.
Documentos compartilhados pelo STF com a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro estimaram o custo dos danos em R$ 11,4 milhões. O relatório elaborado pela Suprema Corte detalha o valor estimado para a restauração completa de todos os bens danificados nesse trágico dia.
Essa quantia milionária pode ser ainda maior, pois não inclui 112 itens de valor inestimável que foram danificados, roubados ou destruídos, como um dos nove lustres de cristal no estilo Napoleão III, datado de 1870.
Ainda conforme o relatório, as câmeras de segurança interna do STF, que também foram destruídas pelos vândalos, registraram o momento em que os agentes de segurança da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) se esconderam no banheiro.
O jornal “O Estado de S. Paulo” solicitou à Corte, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), o compartilhamento completo dos vídeos, mas o pedido foi negado sob a alegação de que as imagens gravadas são “de caráter reservado e não podem ser fornecidas a terceiros”. No entanto, fontes relataram à reportagem que a corregedoria da PM instaurou procedimentos internos para investigar a conduta dos policiais flagrados durante a ação.
Fonte: Conexão Política
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