Odenir Pinheiro de Oliveira, de 41 anos, porteiro da unidade hospitalar em que o médico oncologista Fábio Medeiros trabalhava, foi preso, na quarta-feira (13), suspeito de passar as informações para a quadrilha que sequestrou da vítima. A polícia disse que o porteiro estava devendo um agiota do bairro da Compensa e indicou o médico para que os criminosos fizessem o roubo.
Além do porteiro, Rodrigo de Carvalho de Souza, conhecido como “Alma”, 29; Thalys Gabriel da Costa Gama, 21; e Daniel Alves Monteiro, 19, também foram presos por envolvimento no crime. “Alma” foi apontado como líder do grupo criminoso que atuou diretamente na ação.
O delegado Ricard Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), relatou que o porteiro Odenir estava devendo uma quantia no valor de R$ 7 mil para um agiota que atua em uma organização criminosa no bairro da Compensa.
“Ele [Odenir] foi abordado por um ‘soldado’ que é como eles chamam os integrantes da facção. Esse ‘soldado’ pediu que o porteiro indicasse uma pessoa para que eles pudessem praticar o roubo do dinheiro. O Odenir então acabou indicando o médico”, informou o delegado.
Ainda segundo as informações da polícia, os criminosos ainda chagaram a pedir R$ 150 mil pelo resgate, porém, o resgate foi feito antes que a família da vítima fizesse a transferência. O médico foi resgatado de uma casa de madeira, em um rip-rap na Compensa. Fábio Medeiros estavam amarrado e com os olhos vendados.
Daniel, Odenir, Rodrigo e Thalys irão responder por extorsão mediante sequestro e ficarão à disposição do Poder Judiciário.
Bruno Brito de Souza, conhecido como “Bruninho”, Emerson Paula Coutinho Junior, conhecido como “Coutinho”, Marcelo de Souza Azevedo e Renata Suellen Pereira da Silva, são suspeitos e são considerados foragidos por envolvimento no sequestro do médico.