O senador Eduardo Braga (MDB/AM) pediu urgentes providências do presidente Jair Bolsonaro, no fim da tarde desta quarta-feira (22/04), nos serviços de saúde de Manaus e de todo o Amazonas frente à pandemia da Covid-19.
“Fui à mais alta autoridade do nosso país pedir socorro ao Amazonas. Pedir que o governo federal entre em contato com o estadual para que providências sejam tomadas imediatamente. Ações concretas são necessária para salvarmos vidas”, afirmou o parlamentar em vídeo publicado nas redes sociais.
Confira a manifestação de Eduardo Braga: https://www.facebook.com/EduardoBraga15/videos/522844098359403
Diante do chefe do Poder Executivo, do presidente Nacional do MDB, deputado Baleia Rossi (MDB/SP), e do ministro-chefe de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, o parlamentar amazonense detalhou a desesperadora rotina nas unidades de saúde do Estado.
“Chamamos atenção para a necessidade de uma ação concreta do governo federal para que sejam abertos novos leitos, ainda, lamentavelmente, fechados no Hospital Delphina Aziz, e que o hospital alugado pelo Governo do Estado comece a funcionar”, disse Eduardo, que alertou, ainda, para a necessidade de uma assistência mais efetiva no interior amazonense. “Manacapuru, por exemplo, já contabiliza mais de 13 mortes”, afirmou.
Calamidade – Na sessão plenária remota do Senado, Eduardo advertiu também para a crise sem precedentes vivida pelos amazonenses, registrada, inclusive, nos cemitérios da capital.
“A situação é de calamidade. A Prefeitura de Manaus já informou que há mais de 100 mortes por dia, o governo estadual reconheceu que há subnotificação dos casos de Covid-19 e a Assembleia Legislativa aprovou pedido de intervenção federal na Secretaria de Saúde do Estado”, descreveu. “É importante que o Senado Federal tenha conhecimento do que ocorre no Amazonas, que vive e chora neste momento. São momentos de muita tristeza”, completou.
Após ouvir os relatos de Eduardo, o senador Weverton Rocha (PDT/MA) se solidarizou com o parlamentar e toda a população amazonense. “As cenas que temos visto nos chama à responsabilidade para nos unirmos e ajudarmos quem mais precisa”, afirmou.
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