A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, elogiou a condução da política monetária do Brasil pelo Banco Central (BC). Georgieva destacou a atuação da instituição ao se antecipar e elevar a taxa Selic durante a pandemia.
“A resposta precoce e resoluta do Brasil ao aumento da inflação durante a pandemia é um bom exemplo de como a formulação ágil de políticas pode compensar. O Banco Central do Brasil foi um dos primeiros bancos centrais a aumentar a sua taxa de juros e depois a afrouxar a política à medida que a inflação voltava a atingir o seu intervalo-alvo”, escreveu a diretora-gerente em um texto para o blog do FMI.
O Banco Central iniciou o ciclo de aperto monetário em 2021, quando a taxa básica estava em 2% ao ano. A partir daí, os juros subiram consecutivamente até alcançar, em agosto de 2022, o patamar de 13,75% ao ano.