Conforme a polícia, uma das vítimas teve um prejuízo estimado em R$ 200 mil.
Um casal de supostos pastores foi preso suspeito de utilizar documentos de outras pessoas para fazer compras em estabelecimentos comerciais, empréstimos e abrir contas bancárias, nesta quarta-feira (22). Segundo a polícia, uma das vítimas teve um prejuízo estimado em R$ 200 mil.
Conforme o delegado titular do 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Luis Carrasco Nogueira, as investigações em torno dos golpes iniciaram logo após o comparecimento de uma das vítimas à delegacia.
A vítima informou que a suspeita estaria usando seu documento para realizar compras em seu nome. A partir disso, a dupla passou a ser monitorada.
“Estávamos em constante investigação para prendê-los e, em determinado momento, conseguimos identificar o contato pessoal de mulher, pois em um dos golpes teve a necessidade de compartilhar seu contato telefônico para atualização de cadastro”, disse Nogueira.
Segundo o delegado, a equipe de investigação também obteve acesso às imagens de outro ponto comercial e, com isso, foi possível identificá-los com maior precisão. Neste dia, eles realizaram a compra de um aparelho celular em nome de outra vítima.
“Durante as investigações também foi possível constatar que a autora fez a compra de uma caminhonete, portando documentação falsa, em Roraima. Com a comprovação dos crimes e provas coletadas, foi representada pela prisão preventiva do casal”, disse o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, ela já havia sido presa no dia 16 de abril deste ano, pela Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), tentando aplicar um golpe de empréstimo em uma agência bancária. Só não logrou êxito porque os funcionários suspeitaram e acionaram as polícias. A mulher estava respondendo em liberdade.
O casal foi localizado na tarde de ontem, em sua residência, na rua dos Trabalhadores, bairro Compensa, Zona Oeste. As investigações em torno do caso continuam para saber ao certo quantas vítimas eles fizeram.
Eles vão responder por estelionato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Ambos passaram por audiência de custódia e agora ficam à disposição do Poder Judiciário.