A ação ocorreu simultaneamente em cada estado, no domingo (09/06)
Durante uma ação conjunta entre polícias civis do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), agentes do Rio de Janeiro e Pará, no domingo (09/06), foram presas três pessoas por suposto envolvimento em desvio de mais de R$ 15 milhões, provenientes de pirâmide financeira. A ação ocorreu simultaneamente em cada estado.
Os presos foram identificados como Farley Felipe de Araújo da Silva, Loyane Praiano Travassos, e Luiz Guimarães de Araújo Dias, atuantes em um esquema milionário de desvio de dinheiro decorrente de estelionato praticados por um grupo empresarial.
O delegado Cícero Túlio, titular do 1° DIP, informou que os suspeitos fundaram um grupo empresarial de nome “Lotos”, que cooptava funcionários públicos a obter empréstimos de quantias vultosas, que eram transferidas pelas vítimas para contas em nome dos autores, a pretexto de obtenção de lucros acima dos aplicados no mercado.
“No Pará as investigações ficaram a cargo da Divisão de Investigação de Operações Especiais (Dioe), no Rio de Janeiro foi pela 35ª. Durante as diligências, foi possível identificar que os autores administraram uma empresa de fachada criada com o fim de promover ilícitos comerciais na modalidade pirâmide financeira”, explicou o delegado.
Segundo a autoridade policial, Loyane foi presa no domingo em sua residência, localizada na rua Mascarenhas, bairro Coroado, zona leste. Ela é natural do estado do Pará, e estava sendo investigada após acionamento dos policiais civis de lá, Loyane é diretora escolar.
“Farley Felipe e Jorge já haviam sido presos pela Polícia Civil do Amazonas durante a deflagração da Operação Esfinge, realizada em junho de 2023, quando na oportunidade foram presas 14 pessoas que integravam um grupo criminoso que operava com o mesmo esquema de pirâmide financeira”, relatou o delegado.
Procedimentos
O trio responderá por estelionato. Loyane será encaminhada à audiência de custódia e, posteriormente, recambiada ao Estado do Pará. Eles ficarão à disposição da Justiça para responder pelos atos cometidos.
FOTO: Erlon Rodrigues/PC-AM.