Segundo a polícia, os abusos sexuais começaram quando a vítima tinha apenas 12 anos, em 2005, e se prolongaram até os seus 16 anos, em 2009.
Um homem de 53 anos, condenado a 37 anos de prisão por estuprar a própria filha, foi preso em Manaus na segunda-feira (10). Segundo a polícia, os abusos sexuais começaram quando a vítima tinha apenas 12 anos, em 2005, e se prolongaram até os 16 anos, em 2009.
Conforme a delegada titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), Juliana Tuma, os pais da vítima se separaram quando ela ainda tinha 9 anos de idade. Aos 12 anos, a jovem passou a morar com o pai, ocasião em que os abusos sexuais tiveram início.
Durante esse período, a vitima foi submetida a violentas agressões físicas sempre que recusava os atos do pai. Em decorrência dos abusos, a jovem engravidou pela primeira vez do próprio genitor aos 14 anos, e novamente aos 16 anos.
Segundo a delegada, o homem cometeu o abuso pela primeira vez dizendo que gostaria de saber se a filha era virgem. A segunda vez ocorreu no momento em que todos dormiam. Ele foi até o quarto da jovem e consumou o ato libidinoso. Após isso, os abusos passaram a ocorrer com frequência em momentos oportunos em que ficava a sós com a vítima.
Na época, a criança passou a resistir aos estupros sofridos pelo pai, foi quando ele começou a agredi-la fisicamente com terçado, corda e fio elétrico, que inclusive lhe causava choques.
Além de abusar sexualmente da filha, o homem também agredia os outros filhos como forma de intimidá-los e mantê-los sob seu controle.
Na primeira gravidez da vítima, o autor dos abusos cessou a violência sexual, mas continuou a agredi-la fisicamente com o objetivo de fazê-la perder o bebê. Além disso, ele a obrigou a ingerir medicamentos abortivos.
Após a segunda gestação, aos 16 anos, o homem parou de cometer o crime.