Em Coari, onde há exploração de petróleo e gás, o rio Solimões marcava 13,99 metros até a noite desta terça-feira. O histórico indica que o afluente está quase dois metros abaixo da média para julho (15,63).
As 15 estações no Amazonas do Sistema Integrado de Monitoramento e Alerta Hidrometeorológico (SipamHidro), do governo federal, apontam que os trechos de rios acompanhados por réguas oficiais estão com o nível das águas abaixo da média histórica, iniciada em 2005. O dado foi levantado na noite desta terça-feira.
Uma das estações que demonstra a disparidade do nível atual é a de Itacoatiara, onde o rio media 11,86 metros até as 19h desta terça. O histórico para o mesmo trecho indica que a média costuma ser de quase três metros a mais de água (14,83m) para julho. Por outro lado, quando se observa apenas a média para o dia 9 de julho (11,87m), data da medição, o rio está em nível similar.
O nível das águas em Itacoatiara é considerado essencial para a economia do estado. O município abriga o segundo maior porto fluvial do Brasil e é uma das portas de entrada para cargas vindas de outros estados e continentes, incluindo aquelas ligadas à Zona Franca de Manaus (ZFM).
Em Coari, onde há exploração de petróleo e gás, o rio Solimões marcava 13,99 metros até a noite desta terça-feira. O histórico indica que o afluente está quase dois metros abaixo da média para julho (15,63). A comparação com medições em 9 de julho de anos anteriores, o corpo hídrico está próximo à média (14,02) registrada.
Além de polos considerados essenciais para a logística do estado, o baixo volume de águas em outras regiões prejudica a locomoção da população e o transporte de insumos básicos, como água potável, alimentos e combustíveis. Os municípios mais distantes da capital são os mais afetados. Em Tabatinga, um deles, o nível do rio Solimões estava em 5,66 metros até esta terça. A média para julho é 7,50 metros.