Retirada de circulação há mais de dois anos para reforma, a balsa Bacurau poderá ter suas atividades retomadas em breve, conforme proposta apresentada pelo deputado estadual João Luiz (Republicanos). Por meio de indicação ao governador Wilson Lima, o parlamentar solicitou a reativação da embarcação no rio Madeira, interligando os municípios de Autazes e Nova Olinda do Norte.
De acordo com João Luiz, com a desativação da balsa Bacurau no rio Madeira, uma embarcação particular tem atuado no trecho com um serviço insatisfatório, de acordo com reclamações registradas na Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (CDC/Aleam), presidida pelo parlamentar.
“Temos recebido muitas reclamações em relação aos serviços prestados pela embarcação que substituiu a Bacarau. Essas reclamações vão desde as péssimas condições do transporte até a cobrança de altas taxas, inviabilizando o que antes era totalmente viável por meio da Balsa Bacurau”, completou João Luiz.
Atualmente a balsa particular que opera no trajeto cobra o valor de R$ 50 para a travessia de motos; R$ 100 para carro de passeio; R$ 200para carro grande; e R$ 400 para caminhões carregados.
O Republicano comentou, ainda, que a balsa Bacurau teve as atividades suspensas com a justificativa que seria reformada e, posteriormente, voltaria às atividades normais. “No entanto, essa reforma já se estende por dois anos e, até o momento, as atividades da embarcação não têm previsão para serem retomadas. Esse serviço precisa ser reativado o mais breve possível, pois vem gerando prejuízos para os municípios e comunidades que dependem do serviço da balsa Bacarau”, enfatizou.
A balsa Bacurau operava na travessia do rio madeira, disponibilizando o acesso de veículos de passeio e carga entres os municípios de Autazes e Nova Olinda do Norte, beneficiando também Canumã, distrito do município de Borba, que fica a poucos quilômetros de Nova Olinda, na foz do rio Canumã. “A balsa Bacurau atuava na travessia do rio Madeira, no trecho mais curto entre as duas cidades. Com isso, pessoas, veículos de passeio e de carga tinham acesso a Manaus por estradas. Acredito que, para assegurar esse transporte seguro e com um custo mais viável ao cidadão, a embarcação deva ser reativada”, concluiu João Luiz.
Texto: Jeane Glay
Foto: Mauro Smith