Na quarta-feira, 8 de janeiro, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), em colaboração com as Polícias Civil e Militar do Pará, prendeu Ualasse Barros Barbosa, de 57 anos. Ele é acusado de homicídio qualificado do gari Ednaldo Silva dos Santos, de 45 anos, conhecido como “Parazinho”. O crime aconteceu em 29 de dezembro de 2024, na comunidade Parque São Pedro, no bairro Tarumã, na zona oeste de Manaus.
De acordo com o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o crime ocorreu na madrugada. Por volta das 5h, Ednaldo voltava do trabalho e testemunhou uma mulher sendo agredida por Ualasse. Ao tentar ajudar, foi brutalmente atacado pelo agressor, que o feriu com várias facadas, resultando na morte de Ednaldo no local.
Após o crime, Ualasse fugiu para Monte Alegre, no Pará, onde foi identificado pelas autoridades locais. A Polícia Civil do Amazonas, com o apoio das Polícias Civil e Militar do Pará, organizou uma operação para capturá-lo. O delegado destacou a rápida atuação das equipes, que garantiram a prisão do suspeito na quarta-feira.
Justice e procedimentos legais
Ualasse Barros Barbosa enfrentará acusações de homicídio qualificado, com pena prevista de 12 a 30 anos de prisão. Ele aguarda uma decisão judicial para ser transferido de volta a Manaus, onde ficará à disposição da Justiça.
Atuação da DEHS em 2024
O caso de Ednaldo é apenas um entre muitos episódios de violência registrados pela DEHS em 2024. Segundo dados da delegacia, houve um aumento nas prisões relacionadas a homicídios e sequestros, totalizando 286 indivíduos detidos entre janeiro e dezembro, superando as 274 prisões do ano anterior.
Entre os casos solucionados, destacam-se 14 feminicídios e 13 prisões por sequestros, evidenciando o comprometimento das autoridades em combater a criminalidade e trazer justiça às vítimas e suas famílias.
Combate ao crime e cooperação entre estados
A prisão de Ualasse Barros Barbosa exemplifica a importância da colaboração entre diferentes forças policiais no combate à violência. A integração entre a Polícia Civil do Amazonas e as forças policiais do Pará foi crucial para a rápida solução do caso.
Além de garantir a prisão do suspeito, a operação envia uma mensagem clara de que crimes não ficarão impunes, mesmo quando os responsáveis tentam se esconder em outras regiões. Para as autoridades, uma resposta rápida e eficaz é vital para manter a segurança pública e a confiança da população no sistema de justiça.
Com o fim das investigações, espera-se que a transferência de Ualasse para Manaus aconteça nos próximos dias, permitindo que ele responda por seus atos perante a Justiça. Enquanto isso, a DEHS continua sua missão de combater a criminalidade e proteger os cidadãos do Amazonas.