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O estado de saúde do Papa Francisco, de 88 anos, segue crítico após mais de uma semana de internação. Neste sábado (22), o Vaticano divulgou que o pontífice enfrentou uma “crise respiratória asmática prolongada”, necessitando de oxigênio em alto fluxo para estabilização.
De acordo com um comunicado oficial, o prognóstico do Papa é considerado reservado, e ele ainda não está fora de perigo. “O estado do Santo Padre permanece crítico, e ele não está fora de risco. Nesta manhã, o Papa Francisco teve uma crise respiratória asmática prolongada, que exigiu a administração de oxigênio em alto fluxo”, informou o Vaticano.
Ao longo da semana, autoridades vaticanas descreveram o quadro clínico do Papa como “complexo”, citando uma infecção polimicrobiana. Fontes próximas à liderança da Igreja indicaram que Francisco já recebeu a extrema-unção, um sacramento administrado em casos de grave risco de vida.
Além da infecção, o Papa também enfrenta complicações decorrentes de uma queda recente, que resultou na imobilização de seu braço.
As atualizações sobre sua saúde continuam sendo acompanhadas de perto pelo Vaticano e pela comunidade católica mundial, que acompanha com preocupação a evolução do estado do pontífice.
O Papa Francisco, de 88 anos, continua internado no Hospital Gemelli, em Roma, após ser diagnosticado com pneumonia bilateral — uma infecção que afeta ambos os pulmões. A situação do pontífice, que já estava hospitalizado desde a última sexta-feira (14) por causa de uma bronquite, reacendeu discussões sobre uma carta de renúncia que ele assinou em 2013, logo após ser eleito, para o caso de problemas de saúde que o impedissem de exercer suas funções.
Em uma coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (20/2), os médicos Sergio Alfieri, chefe da equipe que cuida do Papa, e Luigi Carbone, vice-diretor do serviço de saúde do Vaticano, detalharam a situação de Francisco. Eles afirmaram que o pontífice não está “em perigo de morte”, mas também não está totalmente “fora de perigo”.