MANAUS – Muitos respondem a essa pergunta dizendo que Não. Mesmo com José Roberto Fernandes Barbosa, o “Zé Roberto”, o temido poderoso chefão da Família do Norte (FDN), e seu aliado do mesmo porte João Pinto Carioca, o “João Branco”, não tendo retornado a Manaus junto com a leva de perigosos bandido que foram trazidos de volta para os presídios da capital amazonenses, na última quarta-feira (15).
Mas não é só se acalmar e achar que por achar que Zé Roberto e João Branco não vieram agora que a cidade de Manaus viverá momentos de tranquilidade e calmaria, porque não será assim.
Até a própria Polícia e o Sistema de Segurança pública sabem e já estão tomando medidas porque sabem que o “caldo vai engrossar”.
Isto porquê nessa leva vieram bandidos muito, mas muito perigosos mesmo como “Sassá da Praça 14” (Denilson Silva Ferreira), “Thiago Alemão” (Thiago Fernando Soriano), “Parazinho” (Bruno Henrique Assis Pereira), “Marquinho Cabeuludo” (Antonio Marcos Pereira), e “Montanha” (Zaqueu da Mota Aragão).
Essa lista é formada por traficantes, pistoleiros e assassinos sanguinários responsáveis pela onda de terror que há pouco tempo imperou em Manaus com inúmeras rebeliões e fugas de presídios, centenas de casos de mortes por encomendas e de crimes de pistolagem, casos de tortura, esquartejamentos, e o dominavam o crime que dá origens a todos os demais: o tráfico (pesado) de drogas.
E outra: esses bandidos estão vindo com “sangue nos olhos”, com desejo de vingança contra a maior facção inimiga deles: O Comando Vermelho (CV) que avançou tanto com a inércia e a fragilidade da FDN que já domina entre 80 a 90 do tráfico na capital amazonense.
Mas por saberem que as batalhas e a guerra não será fácil nas ruas, eles já vieram com uma estratégia prontinha: se aliaram a nova facção criminosa criada no Brasil justamente para fazer frente ao CV: o Terceiro Comando Puro (TCP).
Termendo tudo isso e torcendo para que Zé Roberto e João Branco não retornem tão cedo (o que se tornaria um cáos), o sistema de segurança procurou isolar esses bandidos no sistema prisional, os manterá assim e dificultará ao máximo a comunicação entre eles, e ainda está reforçando a segurança no sistema prisional da capital.
Porém, o grande problema é as ruas onde pode se esperar uma guerra violenta e sanguinária pelo comando do tráfico.
É esperar pra vê.