Uma adolescente de 14 anos que testemunhou a morte da menina Yasmin Garcia, de apenas 3 anos, na última segunda-feira (20) em Manaus, deu outra versão e disse que o padrato da menina identificado por Roberto Siqueira, de 19 anos, atirou sim para matar.
A informação foi publicada com exclusividade pelo Portal Tucumã.
A menor contou a Polícia que foi ela quem levou a criança para uma unidade hospitalar em busca de socorro.
“Ele ia sair para trabalhar. Pegou a espingarda que estava sem cartucho, mas depois usou a outra que estava carregada. Ele ficou mirando na mãe e na filha e do nada ouvimos o barulho. Ele ficou nervoso, disse que não sabia que tinha cartucho na arma, mas na verdade ele havia sido informado pelo caseiro”, revelou a adolescente.
Ainda conforme a menor, depois que Roberto atirou em Yasmin, a mãe da criança desmaiou. “Ele não buscou sococorro para a criança, então eu tive que pedir carona e levar a Yasmin até o hospital”, acrescentou a adolescente.
A pequena Yasmin foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento UPA, no bairro Campo Sales, também na Zona Oeste de Manaus, onde recebeu atendimento médico. Posteriormente, ela foi encaminhada às pressas, em uma ambulância, para o Hospital da Criança, onde morreu.
Maus-tratos
A avó da pequena Yasmin, identificada como Jucileide, conversou nesta terça (21), com exclusividade ao Portal Tucumã sobre a convivência da neta com o padrasto – principal suspeito de atirar na criança.
Conforme a mulher, a convivência da neta com o padrasto de 19 anos não era a melhor possível. “A minha neta relatava que era ameaçada por ele”. Eu sempre dizia a ele: “se você machucar a minha neta, você vai se ver comigo”.