O site da Revista Veja informou agora a pouco que a ação da Polícia Federal desta terça-feira (5) que tem como alvos o senador Eduardo Braga (MDB-AM) e outros da cúpula do partido, trata-se de uma investigação para apurar supostos pagamentos de propina do Grupo J&F, que controla a JBS, a parlamentares do MDB para apoiar o PT nas Eleições 2014.
Os mandados de intimação e de busca e apreensão são assinados pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
O inquérito 4707 foi instaurado em 2018, com base nas delações premiadas do executivo Ricardo Saud, ex-diretor de relações institucionais do Grupo J&F e do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e mira outros políticos, como os senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Jader Barbalho (MDB-PA), os ex-senadores Eunício Oliveira (MDB-CE) e Valdir Raupp (MDB-RO) e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rego.
Ricardo Saud entregou a Polícia Federal notas fiscais “frias” que envolveria a empresa Rico Táxi Aéreo e, que segundo o próprio Saud, provariam o pagamento de propina.
Sérgio Machado, por sua vez, declarou ouvir em reuniões ocorridas na residência de Renan, “que o grupo JBS iria fazer doações ao PMDB, a pedido do PT, na ordem de R$ 40 milhões”. Parte desse recurso, cerca de R$ 5 milhões foram dados como propina a Eduardo Eduardo.