O advogado de Jeremias, alega a prisão preventiva é uma medida extrema e pede que o cliente responda faça uso de tornozeleira eletrônica e cumpra apenas medidas cautelares, como restrição de saída no período de 20h às 6h, proibição de se ausentar da cidade, assim como frequentar bares, motéis ou locais semelhantes.
Para embasar o pedido, a defesa alegou insanidade mental permanente e sustenta que ele tem condições de responder o processo em liberdade. O Ministério Público deu parecer favorável ao pedido entendendo que ele não representa perigo para a sociedade e nem tentaria fugir.
Para isso, o MP levou em consideração que Jeremias tem residência fixa, trabalho e laços familiares e que não há “indícios que demonstrem periculosidade de personalidade”. Agora, cabe à Justiça decidir se o cabo será ou não solto.
Manuella Otto foi assassinada a tiros dentro de um motel no dia 13 de fevereiro deste ano. Na ocasião, era Jeremias quem estava com ela no quarto e saiu transtornado do local com uma camisa amarrada na cabeça.
Com uma arma nas mãos ele ameaçou atirar na recepcionista para que ela abrisse o portão e ele pudesse fugir. Toda a ação foi registrada por câmeras de segurança do estabelecimento.
A advogada que cuida do caso de Manuella alega que o crime teve motivação transfóbica e critica o pedido da defesa e o parecer do MP.