Foi declarado, no Diário Oficial do Estado (DOE) do Pará, que a Farinha de Bragança e o distrito de Alter do Chão, em Santarém, agora são patrimônios culturais de caráter imaterial paraenses, por meio das leis nº 9.541 e nº 9.543. O reconhecimento foi anunciado dia 28 de abril.
As ações promovidas no munícipio de Bragança refletiram resultados positivos na asseguração da produção de farinha por agricultores locais. Vista como principal sustento das famílias bragantinas, a Farinha de Bragança é um dos produtos de maior comercialização e de geração de renda na região, necessitando de amparo para os processos de torração à lenha até a chegada ao consumidor.
Como parte do patrimônio e tradição regional, é fundamental que a culinária local também seja valorizada do mesmo modo que as demais manifestações culturais existentes no Pará, destaca o titular da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Bruno Chagas. “A culinária faz parte da identidade do povo do Pará e nós não poderíamos deixar de destacar a importância da farinha de Bragança como parte desse processo histórico da culinária paraense. Uma tradição que remete a origem do povo da Amazônia”, afirma.Como parte do patrimônio e tradição regional, é fundamental que a culinária local também seja valorizada do mesmo modo que as demais manifestações culturais existentes no Pará, destaca o titular da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Bruno Chagas. “A culinária faz parte da identidade do povo do Pará e nós não poderíamos deixar de destacar a importância da farinha de Bragança como parte desse processo histórico da culinária paraense. Uma tradição que remete a origem do povo da Amazônia”, afirma.
Os investimentos do Estado, com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), na região bragantina auxiliaram a suprir a agricultura familiar com o incentivo à sustentabilidade, através da criação da Unidade de Experimentação (U.E) Roça de Lenha, localizada na Comunidade Montenegro, cujo intuito principal se concentrou em conscientizar os produtores sobre os processos de como controlar a degradação ambiental através da plantação de espécies de madeira. O projeto contribuiu para que a farinha bragantina fosse reconhecida com o selo de Indicação Geográfica (IG), concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), em 2021, vista como boa reputação e qualidade produtiva.
Além desses recursos, foram entregues utensílios agrícolas para impulsionar a produção familiar. Com aproximação técnica da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), articulações também foram efetivadas com o propósito de desenvolver uma unidade demonstrativa que potencialize a produção tradicional da farinha.
Alter do Chão
Localizada na margem direita do Rio Tapajós, no Oeste do Pará, o distrito de Alter do Chão faz parte do munícipio de Santarém, onde foi instigado pelo Estado um sistema de abastecimento água que acumula cerca de 57% dos serviços executados. O investimento custou cerca de R$13 milhões, com o objetivo de beneficiar mais de 18 mil pessoas da região.
Não somente isso, está sendo construído na região o primeiro posto avançado do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA), que prevê um alojamento para o público masculino e feminino, com diversas áreas de serviços, junto de um espaço para o planejamento de ações de combate e prevenção de incêndios.
Em abril deste ano, o Governo autorizou, ainda, a abertura de um processo licitatório para a elaboração do projeto de reconstrução do Centro de Atendimento ao Turista (CAT) em Alter do Chão, que visa incentivar a rota turística na região.
Fonte: Portal Amazônia