O ex-governador do Amazonas Amazonino Mendes (Podemos) parabenizou os moradores do bairro Armando Mendes, pelo aniversário de 33 anos, nesta terça-feira (25).
O bairro foi criado em 1987 em terras questionadas por posseiros, após o governo do estado, administrado na época por Amazonino Mendes, intervir no conflito e destinar o local para abrigar moradores das áreas alagadiças de igarapés de Manaus.
O governo desapropriou toda a região em torno do Armando Mendes, ficando os antigos moradores como proprietários de suas terras. Desta forma, se deu a ocupação urbana do Armando Mendes, projetado para ser um bairro-modelo, a ser seguido por outros da Zona Leste.
Após os conflitos nas áreas invadidas, foram criadas dezenas de micro e pequenas empresas.
O bairro foi fundado em 25 de agosto de 1987 e recebeu este nome em homenagem ao pai de seu idealizador, Amazonino Mendes.
Com o planejamento da área, as vias foram asfaltadas, propiciando mobilidade e acessibilidade dos moradores ao transporte coletivo e ao emprego, principalmente no Distrito Industrial de Manaus.
No bairro, foi erguido um conjunto residencial, também na gestão de Amazonino Mendes, para abrigar moradores de outras regiões da cidade, principalmente, aqueles das margens dos igarapés, e de habitantes dos municípios do interior.
Hoje, o bairro Armando Mendes tem escolas, posto de saúde, posto policial, feira municipal e linhas de ônibus, além de campos de futebol e praça central com quadras de vôlei e futebol de salão, com uma associação esportiva coordenada pelos próprios moradores.
História
A luta dos moradores do bairro Armando Mendes se iniciou bem antes de sua fundação, em fevereiro de 1987, quando ‘jagunços’ agrediram a líder dos movimentos na área, irmã Helena Augusta Walcott.
O conflito se agravou ainda mais depois do episódio ocorrido na estrada que ligava o bairro ao depósito de lixo do São José Operário, atualmente avenida Autaz Mirim (antiga Grande Circular), no acesso à gleba Caracol, uma área de conflito entre posseiros e grileiros.
O adolescente Altenor Cavalcante Araújo foi morto a tiros disparados pelos ‘jagunços’ que queriam expulsar antigos moradores que estavam no local há décadas.
O conflito no local exigia intervenção estatal imediata para solucionar o problema. O que foi feito à época, pelo governo do estado.