
A falha elétrica, que começou por volta das 07h30 (horário de Brasília), já é considerada um dos maiores apagões da Europa nos últimos anos; causa do problema ainda é desconhecida
Um apagão atingiu várias regiões de Portugal e da Espanha, além de outros países da Europa, nesta segunda-feira (28). A falha elétrica deixou cidades sem luz e afetou serviços essenciais, como transporte e telecomunicações. O problema começou por volta das 11h30 (horário local) e, até o momento, a causa ainda não foi identificada.
De acordo com informações do Diário de Notícias e da RTP, a falha de energia não se restringiu apenas a Portugal e Espanha — também há relatos de cortes na Itália, Alemanha, França e Grécia. A Secretaria-Geral da Administração Interna de Portugal não exclui a possibilidade de um ciberataque, embora as autoridades reforcem que a investigação ainda está em andamento.
O que se sabe até agora
O apagão de energia começou por volta das 07h30 (horário de Brasília) — 11h30 em Portugal ou 12h30 na Espanha. A falha elétrica afetou o território português de norte a sul, amplas regiões espanholas e parte do sul francês. O grupo Sharing Analysis Community, que reúne fornecedores de energia portugueses, já reportou o incidente ao Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS).
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil está monitorando o impacto. Na Espanha, a Red Eléctrica ativou seu plano de emergência, iniciando a recuperação pelo norte e sul da Península.
Autoridades investigam possível ciberataque
O Sharing Analysis Community, grupo que reúne os principais fornecedores de energia em Portugal, já comunicou o incidente ao Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), que está investigando a situação. A Secretaria-Geral da Administração Interna não exclui a possibilidade de que a falha tenha sido causada por um ataque cibernético.
Manuel Castro Almeida, ministro Adjunto e da Coesão Territorial de Portugal, declarou que, “pela dimensão que o apagão tem, é compatível com um ciberataque”, embora tenha ressaltado que essa possibilidade ainda não foi confirmada.
A Agência Europeia para a Segurança de Redes e da Informação (ENISA) também está acompanhando o caso. A ENISA informou que está em contato com os centros de resposta a incidentes de cibersegurança (CERTs) dos países afetados para investigar o ocorrido. Em Portugal, o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) é o órgão responsável pela análise.