A polícia investiga se ele marcou um encontro com uma mulher em Engenheiro Pedreira quando foi surpreendido pelos autores do crime. Grupo fez outras vítimas, diz delegado.
Ator Edson Caldas Barboza foi morto com um tiro na cabeça após fazer um pix no valor de R$ 85 para os criminosos e ter tido o relógio roubado, segundo as investigações da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. Ele estava desaparecido desde fevereiro.
A polícia investiga se ele marcou um encontro com uma mulher em Engenheiro Pedreira quando foi surpreendido pelos autores do crime, que foram presos na quinta-feira (29). Um deles confessou o crime. Um corpo foi encontrado no local indicado por ele.
Segundo a polícia, o corpo tem características semelhantes as do ator e foi reconhecido como sendo dele, mas ainda falta o resultado de um exame de DNA.
As investigações mostraram que, depois das transferências, o ator foi amarrado, colocado na mala de seu próprio carro e levado para o matagal próximo ao Rio Guandu, em Seropédica, onde, segundo a polícia, foi executado.
Os autores do crime fugiram, levando seu veículo, que posteriormente foi encontrado com marcas de tiro e sangue em Queimados, município vizinho.
De acordo com o delegado Mauro Cesar, responsável pelas investigações, o grupo havia feito outras vítimas. A arma utilizada no homicídio foi apreendida.
“Os integrantes dessa associação criminosa fizeram também outras 3 vítimas do crime de latrocínio. O modus operandi era sempre o mesmo: ou eles se utilizavam do site, de um perfil falso, e um site de troca de casais, ou se faziam passar por mulheres nas redes sociais e também atraíam as vítimas para esses encontros amorosos. Duas das 4 vítimas morreram dentro da própria casa, após marcarem encontro com essas mulheres por meio desse site”, disse o delegado.